A concentraçom às portas do Parlamento do Hórreo prolongou-se durante várias horas, com cantos e palavras de ordem contra o caráter reacionário e patriarcal do projeto de Lei de Família apresentado no interior do Parlamento polo governante Partido Popular.
A Lei foi finalmente aprovada graças à maioria absoluta do PP, com os votos contra da oposiçom parlamentar (PSOE e BNG), enquanto no exterior se denunciava o peso da seita católica Opus Dei na redaçom da lei, que tenta reduzir a mulher a um papel reprodutivo, desmantelando o Serviço Galego de Igualdade e criando novos organismos de orientaçom reacionária e patriarcal. É o caso do Conselho Galego da Família e o Observatório Galego da Família, destinados a afirmar o modelo familiar de inspiraçom católica e a combater o direito ao aborto que a legislaçom atual reconhece, nem que seja parcialmente.
Tal como denunciam as entidades convocantes da concentraçom de hoje, a nova norma legal evita enfrentar problemas como a feminizaçom da pobreza ou a violência machista, evitando compromissos das administraçons públicas para inverter umha tendência histórica que a atual crise capitalista só está a intensificar.
A concentraçom feminista foi vigiada de perto pola numerosa polícia espanhola presente às portas da sede parlamentar, sendo identificadas várias mulheres participantes no protesto, como pode ver-se no vídeo abaixo. Tais identificaçons poderám anunciar eventuais multas administrativas, o que é habitual durante mobilizaçons populares nas ruas da Galiza como forma de repressom de baixa intensidade.
Mais informaçom sobre a Lei de Família aprovada hoje no Parlamento da Galiza aqui.
Fotos e vídeo do Diário Liberdade.