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50.000 pessoas bloqueiam as saídas do parlamento grego frente à Praça Syntagma

010611_indignadxs_grecia_parlameGrécia - Kaos en la Red - [Tradução do Diário Liberdade] Cinquenta mil indignad@s bloqueiam as saídas do parlamento frente à Praça Syntagma e impedem a saída das deputadas e deputados.


Um multitudinário protesto de Indignad@s gregos, manifestantes inspirados no Movimento 15M do Estado espanhol, obrigou vários diputados e deputadas da Grécia a permanecerem no interior do Parlamento durante vários minutos após o bloqueio das saídas do edifício.

Segundo informam meios locais, cerca de 50.000 manifestantes estão congregados em frente ao edifício desde a noite desta terça-feira, impedindo diputados e deputadas, bem como jornalistas que se encontravam no interior, saírem das instalações parlamentares. A poucos minutos da meia-noite, os membros do parlamento conseguiram sair através de um corredor aberto pela Polícia.

Este é o sétimo dia consecutivo de protestos do movimento de Indignad@s, que acamparam na mesma praça do Parlamento, a praça Sintagma de Atenas.

O apoio de Theodorakis

Aliás, nesta terça-feira também houve outra manifestação na Universidade de Atenas em apoio aos acampados, na qual participou o compositor mais famoso do país, Mikis Theodorakis. Em um ato público, o famoso compositor criticou a venda do património do Estado e dirigiu as suas críticas aos políticos do país.

"Estamos a viver uma tragédia nacional grande” e culpou os dois partidos principais de que a Grécia esteja atualmente “à beira da falesia”, disse Theodorakis, informa o diário grego Eleftherotypia.

Por sua vez, @s indignad@s asseguraram que não vão desalojar até que “o Governo, a Troika e a dívida se vaiam”, informa Reuters.

Novo trecho do resgate

Estas manifestações produzem-se em um contexto chave e à espera de que o país heleno consiga a aprovação para receber o novo trecho do dinheiro do resgate. Em meados de 2010, a Grécia viu-se obrigada a pedir um resgate à União Européia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), a denominada Troika, por valor de 110.000 milhões de euros a mudança de que o país heleno começasse um duro plano de cortes e reformas.

Essas medidas, que implicaram entre outras coisas, uma grande redução de postos de trabalho em cargos públicos e servidores públicos, bem como importantes planos de privatizações, provocaram também uma grande tensão social, com até oito greves gerais.

Agora, a Grécia está a concluir as negociações com a UE e o FMI para poder receber em junho a próxima entrega do pacote de resgate, de uns 12.000 milhões de euros.

Entre tanto, os peritos da denominada Troika, que examinam a situação da Grécia, lembraram autorizar ao Governo grego a baixar o IVA.

A maltratada economia grega, com 10,5% de défice fiscal e uma dívida que subirá a 166% do PIB em 2012, segundo as previsões, impede ao país voltar a pedir dinheiro aos mercados financeiros, tal como estava previsto há um ano, quando a UE e o FMI lhe deram o empréstimo.

Foto: Kaos


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