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Elogio de Marx

200511_marxVermelhos.net - [Terry Eagleton] Elogiar Karl Marx pode parecer tão perverso como dedicar uma palavra amável ao Estrangulador de Boston.


Não foram as ideias de Marx responsáveis por despotismo, assassinatos em massa, campos de trabalho, catástrofe económica e perda de liberdade para milhões de homens e mulheres? Não foi um dos seus discípulos devotos um camponês georgiano paranóico chamado Stalin, e não houve outro que foi um brutal ditador chinês, que pode muito bem ter tido as mãos manchadas com o sangue de cerca de 30 milhões de pessoas?

A verdade é que Marx não foi mais responsável pela opressão monstruosa do mundo comunista do que Jesus foi da Inquisição. Por um lado, Marx teria desprezado a ideia de que o socialismo se pudesse enraizar em sociedades atrasadas, de uma pobreza desesperada e crónica, como a Rússia e a China. Se assim foi, então o resultado seria simplesmente o que ele chamou de "escassez generalizada", o que significa que todos ficaram privados, não apenas os pobres. Isto significaria voltar a "todo o lixo anterior", ou, com uma tradução menos fina ", "à merda de sempre". O marxismo é uma teoria de como as nações capitalistas ricas poderiam usar os seus vastos recursos para alcançar a justiça e a prosperidade dos seus povos. Não é um programa pelo qual nações que não dispõem de recursos materiais, de uma próspera cultura cívica, de um património democrático, de uma tecnologia bem desenvolvida, de tradições liberais esclarecidas e de uma força de trabalho educada e qualificada possam catapultar-se à era moderna.

Marx certamente queria ver florescer a justiça e a prosperidade em tais lugares. Escreveu com raiva e eloquentemente sobre algumas das colónias oprimidas da Grã-Bretanha, nada menos que a Irlanda e a Índia. E o movimento político iniciado pelo seu trabalho tem feito mais para ajudar as pequenas nações a livrarem-se dos seus amos imperialistas do que qualquer outro movimento político. No entanto, Marx não era tão ingénuo a ponto de imaginar que o socialismo poderia ser construído nestes países sem apoio das nações mais avançadas. E isso significava que as pessoas comuns em países avançados teriam de arrancar os meios de produção das mãos dos seus governantes e fazê-los servir os miseráveis da terra. Se isso tivesse acontecido na Irlanda do século XIX, não haveria a fome que enviou um milhão de homens e mulheres para o túmulo, e mais dois ou três milhões para os confins do planeta.

Há um sentido em que o conjunto dos escritos de Marx pode ser resumido em algumas questões embaraçosas: Por que o Ocidente capitalista acumulou mais recursos do que jamais visto na história humana e, no entanto, parece incapaz de superar a pobreza, a fome, a exploração e a desigualdade? Quais são os mecanismos pelos quais a riqueza de uma minoria parece gerar pobreza e indignidade para a maioria? Por que a riqueza privada parece ir de mãos dadas com a miséria pública? É verdade, como sugerido pelos reformistas liberais de bom coração, que não conseguimos eliminar essas bolsas de miséria humana, mas vamos fazê-lo ao longo do tempo? Ou é mais plausível que exista algo na natureza do capitalismo que gera miséria e desigualdade, tão certo como Charlie Sheen gerar fofocas?

Marx foi o primeiro pensador a falar nesses termos. Este esfarrapado exilado judeu, um homem que disse uma vez que ninguém tinha escrito tanto sobre o dinheiro e tinha tão pouco, deu-nos a linguagem com a qual o sistema em que vivemos pode ser entendido como um todo. As suas contradições foram analisados, a sua dinâmica interna posta a descoberto, as suas origens históricas examinadas e a sua potencial queda anunciada. Isso não significa que Marx considerasse o capitalismo simplesmente como uma Coisa Má, como admirar Sarah Palin ou soprar fumo para o rosto de crianças. Pelo contrário, era exuberante no louvor da classe que o criou, um fato que os críticos e os discípulos têm convenientemente escondido. Não existe um sistema social na história, escreveu, que tenha provado ser tão revolucionário. Em poucos séculos, a burguesia (middle classes) capitalista tinha varrido da face da terra quase todo o rasto dos seus inimigos feudais. Acumulou tesouros materiais e culturais, inventou os direitos humanos, libertou os escravos, derrubou impérios, lutou e morreu pela liberdade humana, e lançou as bases de uma civilização verdadeiramente global. Nenhum documento lhe dedica elogios como essa histórica e poderosa conquista que é o Manifesto Comunista, nem mesmo o Wall Street Journal.[1]

Isso, no entanto, foi apenas parte da história. Há quem veja a história moderna como uma relato apaixonante de progressos, e quem a veja como um pesadelo. Marx, com a sua perversidade habitual, pensou que era ambas as coisas. Cada avanço da civilização trouxe novas possibilidades de barbárie. Os lemas da grande revolução burguesa (middle-class) "Liberdade, Igualdade, Fraternidade", foram também as suas consignas. Ele simplesmente perguntou por que tais ideias não poderiam ser implementadas sem violência, pobreza e exploração. O capitalismo desenvolveu energias e capacidades humanas para além de qualquer medida anterior. No entanto, não havia usado essas capacidades para tornar os homens e as mulheres livres da fadiga desnecessária. Pelo contrário, eles tinham sido forçados a trabalhar mais duramente do que nunca. As mais ricas civilizações da terra cultivam com o seu suor cada pedaço de terra, tão duramente como os seus antepassados neolíticos.

Isto, acreditava Marx, não foi devido à escassez natural. Foi devido à maneira peculiariarmente contraditória como o sistema capitalista cria a sua fabulosa riqueza. Igualdade para alguns significa desigualdade para os demais, e liberdade para alguns implica opressão e infelicidade de muitos. A voracidade do sistema na busca de poder e benefício havia convertido as nações estrangeiras em colónias escravizadas, e os seres humanos em brinquedos de forças económicas além do seu controle. Haviam devastado o planeta com a poluição e a fome em massa, e tinham-no cicratizado por atrocidades de guerra. Alguns críticos de Marx apontam justamente as atrocidades e os assassinatos em massa na Rússia e na China comunista. Eles normalmente não se lembram com idêntica indignação dos crimes genocidas do capitalismo: a fome do final do século XIX na Ásia e na África, que matou muitos milhões de pessoas, a carnificina da I Guerra Mundial, em que as nações imperialistas massacraram os seus próprios trabalhadores na luta pelos recursos mundiais, e os horrores do fascismo, um regime que o capitalismo tende a recorrer quando é encostado contra a parede. Sem o sacrifício da União Soviética, entre outras nações, o regime nazista ainda poderia estar intacto.

Os marxistas alertaram para os perigos do fascismo, embora os políticos do chamado mundo livre continuassem a pensar em voz alta se Hitler era um tipo tão desagradável quanto o pintavam. Quase todos os seguidores atuais de Marx rejeitam a vilania de Stalin e Mao, enquanto muitos não-marxistas defendem vigorosamente a destruição de Dresden ou Hiroshima. As nações capitalistas modernas são em grande parte o resultado de uma história de genocídio, violência e dextermínio, tão abomináveis como os crimes do comunismo. O capitalismo também foi forjado com sangue e lágrimas, e Marx estava lá para testemunhar isso. É certo que o sistema já funciona há tempo suficiente para que a maioria de nós esqueça esse facto.

A selectividade da memória política tem algumas formas curiosas. Tomemos, por exemplo, o 11 de Setembro. Eu refiro-me ao primeiroo 11 de Setembro, e não ao segundo. Eu quero dizer o 11 de Setembro que ocorreu exatamente 30 anos antes do colapso do World Trade Center, quando os Estados Unidos ajudaram a derrubar o governo democraticamente eleito de Salvador Allende, no Chile, instalando no seu lugar um ditador hediondo que assassinou muito mais pessoas dos que as que morreram naquele dia terrível, em Nova York e Washington. Quantos americanos estão cientes disso? Quantas vezes foi mencionado na Fox News? [2]

Marx não era um sonhador utópico. Em contrapartida, começou a sua carreira política lutando ferozmente com os sonhadores utópicos que o rodeavam. Ele tinha tanto interesse numa sociedade humana perfeita como poderia ter um personagem de Clint Eastwood, e nunca falou de modo tão absurdo. Não acreditava que homens e mulheres pudessem superar o Arcanjo Gabriel em santidade. Pelo contrário, considerava provável que o mundo se pudesse tornar num lugar consideravelmente melhor. Nisso foi um realista, não um idealista. Quem realmente esconde as suas cabeças - a moral de avestruz deste mundo - são aqueles que negam que possa haver alguma mudança radical. Eles comportam-se como se o pai de família e a pasta de dentes multicolor continuassem a existir no ano 4000. Toda a história da humanidade refuta essa ponto de vista.

A mudança radical, é claro, pode não ser para melhor. Talvez o único socialismo que vejamos seja um forçado sobre um punhado de seres humanos que possam rastejar para fora de um holocausto nuclear, ou desastre ecológico. Marx fala mesmo amargamente da possível "ruína mútua de todas as partes". Um homem que presenciou os horrores da Inglaterra capitalista-industrial é improvável que albergasse pressupostos idealistas sobre os seus companheiros humanos. Tudo que queria dizer é que há recursos mais do que suficientes no planeta para resolver a maioria dos nossos problemas materiais, assim como comida mais do que suficiente na Grã-Bretanha, na década de 1840, para alimentar o faminto povo irlandês várias vezes. É a nossa forma de organizar a produção que é crucial. Bem, Marx não nos deu um plano sobre como fazer as coisas de forma diferente. É bem conhecido que tem pouco a dizer sobre o futuro. A única imagem do futuro é o fracasso do presente. Ele não é um profeta, no sentido de olhar para uma bola de cristal. É um profeta no sentido bíblico, de alguém que nos adverte que, se não mudarmos a nossa forma injusta de actuar, é provável que o futuro seja muito desagradável. Ou que não haja futuro em absoluto.

O socialismo, portanto, não depende de uma mudança miraculosa na natureza humana. Alguns daqueles que defenderam o feudalismo contra os valores capitalistas no final da Idade Média pregavam que o capitalismo nunca iria funcionar, pois era contrário à natureza humana. Alguns capitalistas agora dizem o mesmo sobre o socialismo. Sem dúvida, há uma tribo em algum lugar na bacia amazónica que acredita que não pode sobreviver uma uma ordem social na qual um homem pode casar com a mulher do seu falecido irmão. Todos tendemos a absolutizar as nossas condições. O socialismo não afugentaria a rivalidade, a inveja, a agressividade, a possessividade, a dominação e a competição. O mundo ainda manteria a sua quota de bandidos, trapaceiros, vigaristas, oportunistas e psicopatas ocasionais. É certo que a rivalidade, agressividade e competição não iria adquirir a forma de alguns banqueiros queixando-se de que seus títulos foram reduzidos a meros 5 milhões de dólares, enquanto milhões de pessoas em todo o mundo lutam para sobreviver com menos de 2 dólares por dia.

Marx foi um pensador profundamente moral. Fala no Manifesto Comunista de um mundo no qual "o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos". Este é um ideal para nos guiarmos, não uma condição que possamos alcançar por completo. Mas a sua linguagem é de inegável importância. Como humanista romântico, Marx acreditava na singularidade do indivíduo. A ideia impregna os seus escritos do início ao fim. Ele era apaixonado pelo sensualmente específico e averso a ideias abstratas, apesar de penssar que ocasionalmente pudessem ser necessárias. O seu chamado materialismo está na raiz do corpo humano. Novamente, fala da sociedade como aquela em que homens e mulheres são capazes de realizar os seus poderes e capacidades distintas em suas próprias e distintas formas. O seu propósito moral é a auto-realização prazenteira. Nisso, ele junta-se ao seu grande mentor, Aristóteles, que entendia que a moralidade trata de como florescer mais rica e agradavelmente, e não de todo (como a idade moderna desastrosamente imagina) sobre as leis, direitos, obrigações e responsabilidades.

Como este objectivo moral difere do individualismo liberal? A diferença é que, para a verdadeira realização pessoal, Marx acreditava que os seres humanos devem encontrá-la nos outros, uns através dos outros. Não é apenas uma questão de que cada um faça as suas próprias coisas isoladamente. O que não seria sequer possível. O outro deve ser o fundamento da nossa própria conduta, ao mesmo tempo que ele ou ela nos proporciona a nossa própria condição. A nível interpessoal, é o que é conhecido como amor. Politicamente, é conhecido como socialismo. O socialismo, para Marx, seria apenas qualquer conjunto de instituições que permita que essa reciprocidade ocorra na maior medida possível. Considere-se a diferença entre uma empresa capitalista, em que a maioria trabalha em benefício de poucos, e uma cooperativa socialista, onde a minha participação no projeto aumenta o bem-estar de todos os outros, e vice-versa. Não se trata de que haja um santo sacrifício. O processo é construído sobre a estrutura da instituição.

O objetivo de Marx é o lazer, não o trabalho. A melhor razão para ser um socialista, além de aborrecer pessoas de que não gostas, é que detestas ter de trabalhar. Marx acreditava que o capitalismo tinha forças produtivas desenvolvidas ao ponto de que, sob diferentes relações sociais, poderiam ser usadas para emancipar a maioria dos homens e mulheres das formas mais degradantes de trabalho. O que pensava ele que íamos fazer então? O que quiséssemos. Se, como o grande socialista irlandês Oscar Wilde, simplesmente optarmos por passar o dia todo deitados, com soltas vestes carmesim, bebendo absinto e lendo páginas ímpares de Homero uns aos outros, então que assim seja. A questão, entretanto, era que esse tipo de atividade deveria estar disponível gratuitamente para todos. Nós já não toleraríamos uma situação em que a minoria tivesse tempo de ócio porque a maioria tinha que trabalhar.

O que interessava a Marx, em outras palavras, era o que um pouco enganosamente se poderia chamar o espiritual, não o material. Se as condições materiais tivessem que ser mudadas, seria para nos libertar da tirania da economia. Ele próprio incrivelmente muito versado na literatura mundial, amava a arte, a cultura e a conversa civilizada, encantava-se com a ironia, a comicidade e o bom humor, e uma vez foi perseguido por um polícia por quebrar uma lâmpada no decurso de uma farra. Foi, naturalmente, um ateu, mas não há que ser religioso para ser espiritual. Ele foi um dos muitos e grandes hereges judeus, e a sua obra está saturada com os grandes temas do judaísmo, como a emancipação, a justiça, o Dia do Juízo, o reino de paz e de abundância, a redenção dos pobres.

Qual é, então, o pavoroso Dia do Juízo Final? Não previu Marx que a humanidade requereria uma revolução sangrenta? Não necessariamente. Pensava que alguns países, como a Inglaterra, Holanda e Estados Unidos, poderiam atingir o socialismo pacificamente. Se bem que ele fosse um revolucionário, era também um campeão vigoroso da reforma. Em qualquer caso, quando as pessoas dizem que se opõem à revolução, isso normalmente significa que lhes desagradam certas revoluções e outras não. Os americanos anti-revolucionários são hostis à Revolução Americana, como o são à cubana? Esfregam as mãos com as revoltas recentes na Líbia e Egito, os com as que derrubaram os poderes coloniais na Ásia e na África? Nós mesmos somos produto de levantamentos revolucionários ocorridos no passado. Alguns processos de reforma têm sido muito mais sangrentos do que alguns actos revolucionários. Há tantas revoluções de veludo como violentas. A Revolução Bolchevique aconteceu com poucas perdas humanas. A União Soviética que gerou caiu cerca de 70 anos depois, com pouco derramamento de sangue.

Alguns críticos de Marx rejeitam uma sociedade dominada pelo Estado. E assim ele a pensou. Detestava a política do Estado, tanto quanto não gosta do Tea Party, embora por motivos bem menos engraçados. Foi, poderiam perguntar as feministas, um patriarca vitoriano? Claro que sim. Mas, como alguns comentadores (não marxistas) modernos apontaram, foram os homens do mundo socialista e comunista, até ao ressurgimento do movimento feminista na década de 1960, que consideraram que a questão da igualdade das mulheres era fundamental para outras formas de libertação política. A palavra "proletariado" refere-se aos que na antiga sociedade eram demasiado pobres para servir o estado com outra coisa senão o fruto do seu ventre. "Proletários" significa "descendentes". Hoje em dia, nas fábricas e pequenos produtores do Terceiro Mundo, o típico proletário ainda é um mulher.

O mesmo se aplica às questões étnicas. Na década de 1920-1930, praticamente os únicos homens e mulheres que pregavam a igualdade racial eram comunistas. A maioria dos movimentos anti-coloniais foram inspirados pelo marxismo. O pensador anti-socialista Ludwig von Mises descreve o socialismo como "o movimento de reforma mais poderoso que a história já conheceu, a primeira tendência ideológica não limitada a uma parte da humanidade, mas suportada por pessoas de todas as raças, nações, religiões e civilizações". Marx, que conhecia a história um pouco melhor, poderia ter lembrado a von Mises o cristianismo, mas a questão permanece forte. Em relação ao ambiente, Marx prefigura incrivelmente a nossa própria política verde. A natureza, e a necessidade de a considerar como uma aliada ao invés de uma antagonista, foi uma das suas preocupações constantes.

Por que Marx está de volta às nossas preocupações? Ironicamente, a resposta é: pelo capitalismo. Sempre que você ouvir os capitalistas falar sobre o capitalismo, você sabe que o sistema tem problemas. Normalmente preferem um termo mais anódino, como "livre empresa". A recente crise financeira obrigou-nos, mais uma vez, a pensar a organização em que vivemos como um todo, e foi Marx quem primeiro tornou isso possível. Foi o Manifesto Comunista que previu que o capitalismo se iria tornar global e que as desigualdades se agravariam severamente. Tem a sua obra algum defeito? Centenas. Mas é um pensador muito criativo e original para ser reduzido aos estereótipos comuns dos seus inimigos.

* Terry Eagleton, crítico cultural internacionalmente reconhecido na tradição marxista britânica de Raymond Williams, é professor de literatura na Universidade de Manchester.

Notas

[1] The Wall Street Journal, o jornal ultra-liberal publicado no coração complexo financeiro do império, defensor das políticas monetaristas e especulativas responsáveis pela crise global.

[2] Fox News, cadeia de televisão dos EUA, propriedade de Murdoch, conhecido a pelo seu extremo conservadorismo e belicista, representante dos sectores radicais do Partido Republicano, como o Tea Party.

Tradução a partir do espanhol: http://www.sinpermiso.info/textos/index.php?id=4145, Tradução Anaclet Pons

Tradução para português do Vermelhos.net

Fonte: The Chronicle Review


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