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Mobilização internacional 'Democracia verdadeira já!' também na Galiza e Portugal

110511_aruaenossaDiário Liberdade - O protesto será a 15 de maio. Está convocado também na França, Países Cataláns, País Basco, no Estado espanhol, na Bulgária e na Turquia.


Galiza

Na Galiza as convocatórias são na Corunha, Compostela, Lugo, Ourense e Ponte Vedra. No vídeo que acompanha esta nova, recolhem-se locais e horas.

Portugal

As manifestações terão como palco Lisboa, Porto, Coimbra, Faro e Braga. Site para mais informações: http://www.facebook.com/event.php?eid=208134502554346

O manifesto

O manifesto sob o que se realiza a convocatória é o seguinte. A única diferença substancial entre a convocatória na Galiza e em Portugal, foi direfenciada com [PT] para Portugal e [GZ] para a Galiza:

Somos pessoas comuns. Somos como vocês: pessoas que se levantam todos os dias para estudar, trabalhar ou procurar um emprego, pessoas que têm família e amigos. Pessoas que trabalham arduamente todos os dias para proporcionar um futuro melhor a todos aqueles que nos rodeiam.

Alguns de nós consideram-se sonhadores, outros não. Alguns de nós têm ideologias bem definidas, outros são apartidários, mas todos estamos preocupados e revoltados com o panorama político, económico e social que percepcionamos: corrupção entre os políticos, empresários e banqueiros, deixando-nos desamparados, sem voz.

Esta situação tornou-se normal, um dia-a-dia sofrido, sem qualquer esperança. Mas, se juntarmos forças, podemos mudá-la.

Está na altura de mudar as coisas, de juntos construirmos uma sociedade melhor. Assim, defendemos que:

* As prioridades de qualquer sociedade avançada têm de ser a igualdade, o progresso, a solidariedade, a liberdade cultural e o desenvolvimento sustentável, o bem-estar e a felicidade das pessoas.

* O direito à habitação, ao emprego, à cultura, à saúde, à educação, à participação política e ao livre desenvolvimento pessoal e o acesso aos direitos do consumidor com vista a uma vida saudável e feliz – estas são verdades inalienáveis que devem ser respeitadas na nossa sociedade.

* Os nossos actuais governo e sistema económico não têm em consideração estes direitos, e em muitos casos transformam-se num obstáculo ao desenvolvimento humano.

[PT: * A democracia pertence às pessoas (demos = povo, krátos = governo), o que significa que o governo é feito por e para cada um de nós. De qualquer forma, tanto em Portugal como nos restantes países europeus, a maior parte da classe política nem sequer nos ouve. Os políticos deviam dar-nos voz nas instituições, facilitando, assim, a participação política dos cidadãos através de canais directos que possam garantir o maior benefício para uma sociedade abrangente; e não obter riqueza e prosperidade à nossa custa, sustentando apenas uma ditadura dos maiores poderes económicos.]

[GZ: *A democracia parte do povo (demos = povo; cracia = governo), de jeito que o governo deve ser do pobo. Contodo, a maior parte da classe política nem sequer nos escuita. As suas funçons deveriam ser as de levar a nossa voz às instituiçons, facilitando a participaçom política e cidadá mediante vias diretas e procurando o maior benefício para o a maior parte da sociedade, nom a de se enriquecerem e medrarem à nossa custa, atendendo unicamente aos ditados dos grandes poderes econômicos e aferrando-se ao poder mediante umha ditadura partitocrática encabeçada polas inamovíveis siglas do PPSOE.]

* A sede de poder e a sua concentração numa minoria criam desigualdades, tensões e injustiças, que levam à violência – a qual rejeitamos. O modelo económico obsoleto e artificial alimenta a máquina social numa espiral crescente que se consome a si própria, enriquecendo uns e atirando os restantes para a pobreza. Até ao colapso.

* O objectivo do sistema actual é a acumulação de dinheiro, não olhando nem à eficiência nem ao bem-estar da sociedade, desperdiçando recursos, destruindo o planeta, criando desemprego e consumidores insatisfeitos.

* Os cidadãos são os motores de uma máquina concebida para enriquecer uma minoria que não tem em consideração as nossas necessidades básicas. Somos anónimos, mas sem nós nada disto existiria. Somos nós que fazemos mover o mundo.

* Se, como sociedade, aprendermos a não confiar o nosso futuro a uma economia abstracta, que nunca dá em troca benefícios para a maioria, podemos erradicar os abusos que todos sofremos.

* Precisamos de uma revolução ética. Em vez de colocar o dinheiro acima dos seres humanos, devíamos voltar a colocá-lo ao nosso serviço. Não somos só aquilo que compramos, o motivo porque compramos e a quem compramos. Somos pessoas, não produtos!

Por tudo isto, sentimo-nos ultrajados.

Pensamos que podemos mudar.

Pensamos que podemos ajudar.

Sabemos que, juntos, conseguimos!

Vídeo para distribuiçom na Galiza



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