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Há 150 anos começava a guerra civil que acabou com a escravidão nos EUA

170411_guerracivilEstados Unidos - PCO - Os negros norte-americanos recordaramm na última terça-feira o início da guerra civil que colocou um fim nas décadas de escravidão no país mais rico do mundo.


O movimento teve início no conflito foi marcado pelos direitos reivindicados pelos estados, mas a libertação dos escravos trazidos da África se tornou o assunto central que acabou com a guerra.

"No sul se desejava justificar a secessão como um direito dos estados, mas a guerra foi, no fim, pela escravidão porque o objetivo primordial da Confederação era preservar o sistema de escravos", afirma David Kilroy, historiador da New Southeastern University, em Fort Lauderdale.

Depois que a vitória dos estados do norte obteve a reunificação do país, os brancos do sul continuaram resistindo até o século XX contra a sociedade sem segregação racial. Em 1860 os Estados Unidos eram o país com o maior número de escravos no mundo.

A guerra

A Guerra Civil, chamada também de Guerra da Secessão, foi travada entre os 23 estados mais ricos e industrializados do norte e uma confederação de 11 estados do Sul e Leste, mais pobres, com uma economia agrícola baseada na mão de obra escrava, que decidiram pela separação da União.

O primeiro ataque dos estados separatistas aconteceu em 12 de abril de 1861 contra um forte dos unionistas na Carolina do Sul. "Para compreender verdadeiramente a guerra civil, e como foi revolucionária, é essencial pensar no papel central que a escravidão teve ao provocar o conflito e reconhecer quão arraigado estava o racismo nas sociedades tanto do Norte como do Sul", destaca Michael Bernath, historiador e pesquisador do conflito da Universidade de Miami.

Cerca de 180 mil negros norte-americanos lutaram pela União forçadamente, e cerca de dois terços deles eram ex-escravos sulistas que fugiram para o Norte, em busca de liberdade. Mais de 25 mil negros norte-americanos atuaram na marinha naval da União, aberta aos negros anos antes da Guerra da Secessão. Lincoln certa vez disse que a "participação dos negros na guerra foi muito importante, se não indispensável".

Antes do início da Guerra Civil, o Congresso americano considerou como possibilidade de conter os estados sulistas a adoção de uma emenda constitucional, que não poderia ser revogada, e que "protegeria para sempre a escravidão onde estava vigente".

A Guerra de Secessão durou cerca de quatro anos durante a presidência do republicano Abraham Lincoln, e foi um dos mais violentos e letais para os Estados Unidos, com um saldo de mais de 900.000 mortos.

Após o fim da guerra, os norte-americanos tentaram fazer valer a nova realidade no país, através da provação da 13ª Emenda à Constituição americana que acabou oficialmente com a escravidão no país. A 14ª Emenda foi aprovada em 1868, definia cidadania e dava ao Governo Federal amplos poderes para forçar os estados a fornecerem proteção igualitária às leis. A 15ª Emenda foi aprovada em 1870, e dava a todos os negros norte-americanos do sexo masculino maiores de idade o direito de voto.

Obama

Alguns historiadores afirmam que a eleição de Obama seria o ponto final da Guerra Civil, tendo em vista que um negro finalmente ocupa o posto mais alto do imperialismo mundial. Fato é que a discriminação racial e a pobreza do povo negro norte-americano ainda são drásticas. A política racial de Obama é quase nula, fato demonstrado em sua última visita ao Brasil, onde foi fechado acordos de interesses puramente imperialistas, em especial sobre o petróleo do Pré-sal. Em última análise, o fato das prisões norte-americanas estarem lotadas de negro comprovam o racismo latente do governo dos Estados Unidos, um exemplo é a manutenção da prisão do militante político Mumia Abu-Jamal.


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