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Rajoi presidia Alianza Popular em Ponte Vedra quando narcos e contrabandistas o financiavam

260211_tresGaliza - Galizalivre - [H. Carvalho] A entrevista ao preso Laureano Oubinha na revista Vanity Fair confirmou revelaçons divulgadas polo NOVAS DA GALIZA entre os anos 2003 e 2005. O antigo líder do tráfico de haxixe no Estado assegurou ter financiado a Alianza Popular e a Unión del Centro Democrático em finais da década de 70, assim como teriam feito outros contrabandistas.


Este método de captaçom de fundos procedentes de dinheiro ilícito continuou nos anos seguintes da mao de 'tabaqueiros' e narcos, atingindo certa releváncia mediática com o Caso Naseiro, frustrado ao serem invalidadas as provas que certificavam o financiamento ilegal do partido que hoje preside Mariano Rajoi, homem-chave da AP e do PP ao longo destes anos.

"Quando passámos para a democracia em que dim que vivemos ajudei a financiar a alianza Popular, do senhor Fraga, e à UCD, do senhor Suárez. E o mesmo que eu, assim figérom muitos outros empresários que estávamos envolvidos no contrabando de tabaco". Estas declaraçons do narcotraficante de Cambados à revista Vanity Fair tivérom eco na maior parte dos jornais da Galiza e reactivárom umha polémica que vinhera publicamente à tona em 1990, o ano em que Fraga Iribarne obtinha a presidência da Junta da Galiza e o mesmo em que saía à luz o chamado Caso Naseiro. Rosendo Naseiro, responsável na altura polo financiamento do PP era o encargado de recolher as doaçons fornecidas polos contrabandistas e o líder do sistema de captaçom de dinheiro. O processo judicial que provocara a sua detençom fora iniciado por umha investigaçom relacionada com o narcotráfico que atingia elementos do PP valenciano. as escuitas desvendavam a trama de financiamento ilegal, se bem as provas que tivérom relaçom com este capítulo das pesquisas fôrom anuladas polo Tribunal Supremo por nom estarem centradas no caso de narcotráfico que motivara a decisom de intercetar conversas telefónicas. Desta maneira, o escándalo político acabava por esquivar o recém chegado à direçom do PP José María aznar, mas tocava em cheio o seu atual máximo dirigente: Mariano Rajoi Vrei.

Rajoi na trama

Mariano Rajoi foi presidente da Deputaçom de Pontevedra entre 1986 e 1991. Foi nomeado líder de aP em Ponte vedra em 1987 e dous anos mais tarde ascendia à Executiva espanhola do partido quando este se dotava da sua atual denominaçom enquanto efetuava umha renovaçom de imagem encabeçada por Aznar. Rajoi já era deputado no Parlamento autonómico desde 1981, quando tinha apenas 26 anos.

Foi precisamente ao longo destes anos de ascensom do atual candidato à presidência do Governo espanhol polo PP que o seu partido recebeu centos de milhons de pesetas procedentes do contrabando e o narcotráfico, informaçons que fôrom publicadas polo NOVAS DA GALIZA nos seus números 10 e 23, correspondentes aos meses de setembro de 2003 e outubro de 2004. O contrabandista vicente Otero 'Terito' era condecorado polo partido conservador com a sua insígnia de ouro e brilhantes. 'Terito' era o referente do PP em Cambados, da mesma maneira que o eram Pablo vioque em vila Garcia e 'Nené' Barral em Ribadúmia. Todos eles reuniam-se com assiduidade em Ponte Vedra com o entom presidente do partido nesta província, Mariano Rajoi, conforme puido saber o NOVAS DA GALIZA através de fontes empresariais que participárom no financiamento deste partido.

Narcotráfico e PP

O PP recebeu umha quantidade póxima dos mil milhons de pesetas através destes donativos ilícitos. alguns dos contribuintes fôrom personagens como José Ramón Barral 'Nené', Luis Falcón 'Falconetti', José M. Prado Bugallo 'Sito Minhanco', Manuel Lorenzo 'Ferrazo', Marcial Dorado, Manuel Carvalho Jueguen, Manuel Nieto ou José Luis Vilela.

As detençons de Pablo Vioque –antigo líder do PP em vila Garcia, preso por narcotráfico e falecido em 2008– e José Ramón Barral 'Nené' –ex-alcalde de Ribadúmia polo PP e contrabandista–, entre maio e junho de 2001, pugérom em evidência as relaçons entre os negócios sujos e a corrupçom política. Outro cargo relevante do partido envolvido nas tramas foi Alfredo Bea Gondar, ex-alcalde de Ogrove, em prisom pola sua participaçom em operaçons de milhares de quilos de cocaína junto ao antedito Pablo Vioque e outros narcotraficantes. Outro exemplo é o de Luis Vilas Jueguen, que foi tenente-alcalde polo PP em Vila Garcia de Arouça.

Em julho de 2010 conhecia-se que o ex-chefe territorial da Conselharia do Território e Infraestruturas em Ponte vedra, Evaristo Juncal, vendera empresas a pessoas relacionadas com contrabandistas e narcos como Marcial Dorado, 'Sito Miñanco' e Pablo Vioque. O dirigente 'popular', que voltava à atualidade por umha licença irregular para a sua casa em Caldas, foi defendido energicamente polo actual presidente da deputaçom provincial de Ponte Vedra Rafael Louçám.

Barcos da Rodman para Oubinha e a Guarda Civil

Outra das revelaçons desta publicaçom ratificadas por Laureano Oubinha tenhem relaçom com a atividade do estaleiro de Manuel Rodríguez, a Rodman Polyships, que vendeu embarcaçons tanto aos narcotraficantes como à Guarda Civil e ao Serviço de Vigiláncia Aduaneira. Nas suas declaraçons à Vanity Fair, Oubinha assegura que "entre 1985 e 1986, certo estaleiro de vigo construiu um lote de embarcaçons para a Guarda Civil e aduanas onde a mim me figeram umha anteriormente. No entanto, a minha custara 70 milhons, sendo mais potente, e as suas 315 milhons". a embarcaçom tinha como nome 'zaritis', conforme publicou o NOVAS DA GALIZA no número 30 (maio de 2005), o mesmo número em que relacionava o estaleiro com o ex-coronel da Guarda Civil Arsénio Ayuso –citado também por Oubiña na recente entrevista como beneficiário da "compra de armamento, de embarcaçons e de equipamentos para a repressom do narcotráfico"–, quem teria como testa de ferro na empresa Rafael Guzmán Pinel, o responsável de negociar com instituiçons e governos as vendas de embarcaçons.

Comprovantes polos pagamentos ao PP

Este bono [na imagem], em poder do NOVAS DA GALIZA, é o que o Partido Popular entregava aos doadores de dinheiro ilícito como recibo das entregas que davam para financiar a campanha para as eleiçons do parlamento autonómico de 1990, as mesmas em que Fraga Iribarne ascendeu ao poder na Junta da Galiza. o ex-mandatário reunia-se com contrabandistas no restaurante Rosita de Cambados e no altamira de Vila Garcia, onde lhes eram entregues os bonos para que depois passasse rosendo naseiro a recolher o dinheiro das doaçons. Conforme fontes consultadas que participárom no financiamento irregular, Vicente otero chegou a ter entre sessenta e setenta destes bonos, o que equivale a um montante superior aos trinta milhons de pesetas da época.

Tirado do Novas da Galiza nº 98, que se pode descarregar aqui: http://novasgz.com/pdf/ngz98.pdf


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