O auto de processamento ditado polo julgado de Instruçom nº 1 de Vigo indica que serviam de "tapadeira" para negócios de tráfico de mulheres e clonaçom de cartons de crédito. Agora enfrentam-se a umha petiçom de nove anos de cadeia por um presunto delito de tráfico de seres humanos e imigraçom clandestina com fins de exploraçom sexual e ânimo de lucro, assim como por um suposto delito de estafa continuado pola clonaçom de cartons de crédito roubadas nos seus restaurantes. Umha petiçom bem cativa se a compararmos com as que sofre a militância independentista.
Os outros implicados som Juan Alberto Garcés Mesones, José Manuel Conde Sampayo, José María Viñas Brunet, Iván González Fernández e Jesús Manue Iglesias Cumplido. A maioria responsáveis de clubes de alterne que foram alvo dumha redada policial em 2004.
O auto situa ao ourensano José Lorenzo -que começou no negócio em Vigo com o clube Barbarella-, proprietário de cinco locais "nos que um grande número de mulheres exerciam a prostituiçom de jeito forçado": o Goldfinger Discoteca, Club Garden, Vigo Noche, Bahamas (antiguo Limousine) e Media Luna. Montara "umha perfeita infraestrutura, com a criaçom de várias socieades, nas que em ocasions ele figurava como administrador", e empregando noutras a testaferros. Ditas sociedades servírom para ocultar o negócio ilícito de base.
Seu irmao Guillermo era quem recebia na oficina de La Porchaba, na rua Porto, a recadaçom obtida na prostituiçom. Além dos conhecidos La Porchaba e La Trucha, também está implicado o restaurante Asador Siglo XXI, empregado para estafar através dos cartons de crédito.