Companheiros e companheiras dos três trabalhadores informárom telefonicamente o Diário Liberdade do fim da detençom, após terem apresentado depoimento perante um juiz de Vigo. Durante todo o tempo do interrogatório judicial, umha concentraçom de mais de 70 pessoas estivo às portas do prédio reclamando a liberdade, que finalmente se produziu polas 18:15 horas.
Segundo o documento da acusaçom a que o Diário Liberdade tivo acesso, Adriám Vasques, Martim Ubeira e Iussa (José Maria Prado) ficárom em liberdade provisória à espera de julgamento, acusados de "desordens públicas", pola sua participaçom num piquete na jornada de Greve Geral que hoje vive a Galiza.
Os três detidos fôrom recebidos com aplausos e, em nome dos três, Adriám Vasques dirigiu umhas palavras de agradecimento aos companheiros e companheiras presentes. Também falou Telmo Varela, secretário-comarcal da CUT, que manifestou o apoio do sindicato aos três detidos, que participavam num piquette dessa organizaçom sindical.
Foto: Os três trabalhadores vigueses detidos, no momento de ficarem livres. Diário Liberdade.
Publicado às 18 horas
Concentraçom pola liberdade dos detidos continua em Vigo
Desde as 17 horas de hoje, dúzias de pessoas, 40 inicialmente e mais de 70 quando escrevemos estas linhas, permanecem concentradas às portas dos tribunais de Vigo enquanto os três grevistas detidos som interrogados no interior.
Adriám, Martim e Iussa som os três trabalhadores que, contrariamente aos outros cinco libertados no fim da manhá, ainda continuam detidos pola polícia espanhola, desde primeiras horas da madrugada em que as forças repressivas os detivérom de maneira arbitrária, dentro do operativo antigreve montado pola polícia do PSOE na principal cidade industrial da Galiza.
Duas faixas, umha assinada por Briga e umha outra sem assinar, reclamam o fim da repressom contra a juventude galega e a liberdade dos detidos durante a jornada de Greve Geral que continua na Galiza.
Segundo comunicárom ao Diário Liberdade numha comunicaçom telefónica, as pessoas congregadas vam estar ali até haver notícias dos companheiros detidos, dos quais se desconhecem as acusaçons concretas que a polícia poderia estar a "construir" contra eles, como costuma acontecer nestes casos.
Deve-se lembrar que, para além das detençons, a jornada de Greve está a deixar um número indeterminado de trabalhadoras e trabalhadores feridos pola violência policial, sobretodo em Vigo e em Ferrol, mas também em Ourense, tendo-se produzido diferentes cargas nas três cidades.
Foto: Concentraçom nestes momentos às portas dos tribunais de Vigo. Diário Liberdade.