Desta volta a vítima dos esquadrons da morte foi o jornalista Nahún Palacios, membro da resistência popular que era assassinado a tiro por desconhecidos na noite do domingo na localidade de Tocoa. No ataque também ficavam feridas de gravidade mais duas pessoas. Este mesmo jornalista fora vítima de ameaças e intimidaçons por parte de militares hondurenhos por realizar o seu trabalho informativo em contra do golpe de Estado de 2009.
Já som muitos os crimes cometidos polo regime surgido do golpe de Estado contra o presidente Manuel Zelaya na sua perseguiçom sistemática de pessoas e organizaçons opostas ao mesmo. Neste mesmo mês, a resistência hondurenha denunciou o assassinato de dous membros do movimiento camponês, Ramón Ulises Castellanos e Miguel Sauceda, executados por militares encapuzados e encontrados à beira de umha estrada perto da comunidade de El Naranjo, no departamento de Atlántida. Também em Fevereiro era assassinada a sindicalista Claudia Larissa Brizuela na cidade de San Pedro Sula.
A Frente Nacional de Resistência Popular implica directamente nestes crimes e na repressom o novo presidente das Honduras, Porfirio Lobo, continuador do projecto do golpista Micheletti após as fraudulentas e ilegítimas eleiçons decorridas a finais do ano passado. Mas enquanto nas Honduras o regime da oligarquia e do imperialismo norte-americano viola todos os dias os direitos humanos mais elementares para eliminar toda oposiçom popular, os meios de desinformaçom das “democracias” ocidentais dam por superado e esquecido este conflito enquanto atacam as revoluçons cubana e bolivariana. Nem a mais mínima condena por parte dos autoproclamados “defensores dos direitos humanos”, nem a mais pequena notícia que informe da grave situaçom que sofre o povo hondurenho.