Quando apenas faltam dous dias para o referendum sobre a independência do Sudám do Sul, o presidente do Sudám, Omar al-Bashir, deixou claro que respetaria a vontade do povo e daria apoio ao desenvolvimento económico do novo país, caso o "sim" obtivesse a vitória no referendum. O Ministro de Informaçom do Sudám do Sul, Barnaba Marial Benjamin, mostrou-se satisfeito da declaraçom de al-Bashir.
Bashir declarou: 'Seria triste ver o Sudám dividido em dous países, mas iria sentir-me feliz se a decisom trouxesse a verdadeira paz a ambos os territórios'. Acrescentou que se punha à disposiçom das autoridades do Sul para que a jornada de votaçom seja um êxito.
Acerca destas declaraçons, o ministro do Sudám do Sul respondeu: 'Estamos contentes porque, apesar das dificuldades e desafios, o presidente al-Bashir entendeu que este acordo nom é apenas no seio dos sudaneses, como implica também toda a comunidade internacional'. Benjamin deu também dados sobre o referendum: registárom-se 3.900.000 eleitores, isto é um dos pontos mais importantes do processo, porque o referendum requere de 60% de participaçom para ele ser válido. Bejamin recordou que esta votaçom permitirá os cidadáns se pronunciarem sobre o seu futuro por primeira vez desde 1898, precisamente o ano antes de o país cair nas maos do mandato británico e egípcio. 'De facto, será o último Estado que nascerá em África. Fazer parte disso é um grande acontecimento histórico', dixo na BBC.
Um acordo de paz assinado em 2005 pujo fim à guerra entre o Norte e o Sul do Sudám. Umha guerra que durou mais de duas décadas e que fijo mais de dous milhons de mortos. O acordo de paz incluia, entre outros pontos, a conovcatória de eleiçons gerais, que decorrêrom em abril, e dum referendum de autodeterminaçom polos cidadaos e as cidadás do Sudám do Sul.