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170714 touros corunhaGaliza - NÓS-UP - O anúncio por parte da vereadora de Cultura da Corunha de que a feira taurina se vai transferir das Festas de Maria Pita para as do Rosário, é um sintoma da crise sem retorno na que entrou este evento que nunca encontrou um encaixe real na nossa cidade, já que o apoio social é praticamente nulo.


Apenas umha minoria, e por questons ideologico-identitárias que nada tenhem a ver com umha já remota e totalmente perdida tradiçom taurina, deseja que a feira taurina se celebre. Nem sequer o turismo está maioritariamente interessado nas touradas, já que o "turismo taurino" procura outros destinos longe da Galiza.

Esta mudança de datas, responde a um intento desesperado por conseguir que algumha empresa especializada em eventos taurinos se interesse por organizar umha feira que no setor já tem fama de ruinosa; a lógica desta medida é que se calhar em "temporada baixa" e ponhendo umhas condiçons mais fáceis para a empresa cissionária, poderia haver algum empresário que se animasse a contratar com o IMCE (Instituto Municipal Corunha Espetáculos). A realidade é que as hipóteses de que os números da feira taurina melhorem som nulas, além de que se a modificaçom da folha de condiçons passa fundamentalmente por que a Cámara Municipal assuma maior percentagem do custo de novo entramos em contradiçom com a tam pregoada austeridade. Nom está de mais acrescentar que "que pague mais a Cámara" significa "que paguemos mais nós" incluíd@s aqueles e aquelas que nom gostamos das touradas nem queremos que a Cámara financie este tipo de atos, que somos maioria esmagadora.

A soluçom para os festejos taurinos da Corunha é a sua supressom; é absurdo que a Cámara Municipal teime em celebrar umha feira taurina que a maioria dos habitantes desta cidade nom quer. A percepçom perante os festejos taurinos que tem a maioria da vizinhança corunhesa nom vai variar do verao para o outono. Estamos absolutamente segur@s de que com outro tipo de eventos nom haveria tanto empenho em encontrar-lhe sítio onde nom o tem; desde logo que para fomentar o próprio nom se fam esses esforços. De facto, onde vai que nom se organiza o festival folk? Ou, simplesmente, há algum cabimento para algumha tradiçom genuinamente galega no programa de festas de Maria Pita? Conta-se com artistas galeg@s, do género que for? Qual é a presença, em termos globais da língua galega?

Além disso todo, a ética obriga-nos a nos opôr a qualquer festa que se basear na tortura de um animal. Nom é necessário o sofrimento de um animal para a nossa diversom, e isso está por cima de qualquer outra consideraçom. Há umha maioria que entende o mesmo, e essa maioria debe ser escuitada.


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