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310712 costagalegaGaliza - Galizalivre - [José Antom 'Muros'] Lembrei-me estes dias de reuniom com outros e outras galegas de naçom daqui a Nosa Bisbarra Muradá e a vizinha noiesa, da pessoa de Pepe Agrelo.


Inesquecível galego de naçom, noiês da velha escola, mestre no seu sentido mais absoluto, escritor, autor literário e ator de teatro e ativista cultural que todo o deu polos seus picarinhos. Integrou-se em qualquer sítio onde deu aulas na vida real dos seus alunos e progenitores e nas suas problemáticas sócio-económicas, para ele o ócio era; alem de compartilhar com os vizinhos as suas problemáticas, tomando umhas cuncas; ensaiar no Teatro de aficionados que compartilhava com os alunos e alunas intensa e apaixoadamente qual ele era... Mui boas lembranças deijou ali onde estivo. E mais profunda foi no seu Esteiro adorado onde se criárom como esteiráns os dous filhos José Luis e Sole (com filhos dessa paróquia também...) dele e da sua companheira eterna e íntima Solita.

A forma que eu tivem de conhecer a Pepe foi quanto menos curiosa; nom era mais que um rapaz de 16 anos que escuitara no Liceu de Muros que o escritor e Mestre Pepe Agrelo ia ter umha homenagem popular por parte dos vizinhos de Esteiro polo seu 40 aniversário de docência, a mim Pepe nom me era desconhecido: Solita e a filha eram clientes da tenda de roupa da minha mai e junto com mais mulheres de Esteiro grandes e entranháveis amigas; Além disso meu pai quando fora seminarista em Santiago coincidira com ele e com outro vziinho dele, Jaime o cura de Tal (meu pai e Jaime sendo amigos e grandes admiradores do Pepe eram um "chisco" mais....institucionais!!!).Era por isso que eu já tina lido umha
obra de teatro que me impactara, "Noite de Lobos": a qual vim-na representada anos depois num homenagem pola sua morte dos seus antigos alunos duplo impacto(extraordinária....). Com a determinaçom da mocidade decidim que ese Sábado ia ir a Esteiro para fazer-lhe umha entrevista para A Eiroa (revista que faziamos e gratuitamente distribuiamos A Sociedade Cultural Monte Louro....).Tam pronto como em auto-stop cheguei a Muros (som de Louro) duvidei em pôr-me a fazer dedo ou colher o autocarro para ir a Esteiro, o acaso foi atopar Domingos do Sil (finado alcaide de Muros e curmao de Mi Madre..) que explicando-lhe eu a situaçom ofereceu-me o posto de co-piloto. Acabamos no Carminha e alô comecei a contatar e ver pessoas que para mim eram lendas borrosas: Bautista Álvares, Mariano Abalo....eu sentei-me na mesa onde estava Domingo, Richard (também finado...) e a sua mulher Chiruca, ao lado nossa um profe que dera aulas na zona e com o qual teria muito trato posterior: Manolo Besteiro e nom lembro si também Pancho. Fora umha tarde memorável e amosou a minha entrada no Nacionalismo Popular, também chegou alê os meus vizinhos Tero e Raquel ativistas político-sociais e grandes amigos de Agrelo que compartilhárom com nós essa bendita tarde. Para mim a presença de Tero foi umha beiçom, meu curmao Domingos e Pepinho Cunqueiro (entranhável irmao) colhérom essa tarde umha soberana melopea que entre bares e cantares se desenvolveu até mui entrado o domingo.

Nas hemerotecas está essa entrevista que esse Mestre amável e bom tivo a bem conceder-nos a um fato de mocosos nom mui distintos aos que ele tratou em Esteiro, Muros, Noia e outros puntos da Naçom por onde andivo. Agora mesmo perto do Carminha na Alameda a umha Estátua que lembra no seu Esteiro adorado a Seu Mestre.Bem merecida é.Mais para mim o autêntico monumento a ele será amosar umhas palavras que el dixo na Homenagem e que gravadas me quedárom desde aquela. As palavras puras e honestas dum homem que nom se resignava a gestionar a prostibulária reforma política do Regime Criminal nem a descentralizaçom, as palavras vivas dum home que lembrava emocionado a dous inesquecíveis companheiros, um preso político (naquele intre) e um humilde marinheiro já falecido nesse intre:

"Eu de política REAL e PRÁTICA e do sentir do Noso Povo Trabalhador todo o aprendim de duas pessoas:Jam Bouças Larinho, um humilde marinheiro comprometido até a médula com os explorados e oprimidos e de Ramom Pinheiro "O Tupa" o ativista mais exemplar e consequente com os seus ideais que eu conhecim".

Descansa em paz e que o teu exemplo nos guie irmao, camarada, amigo...


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