1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

280115 polGaliza - Revista Abordagem - [Tancredo Tantonto] Nom o digo eu, dim-no os falsimedios e mesmo os sindicatos ou agrupaçons destes corpos militarizados para nossa "seguridade".


E nom som as únicas actividades ilícitas que se desprendem dos dados que soem ser facilitados òs medias polos responsáveis desses corpos, tambén há outros como roubos, ameaças, e mesmo sequestros, torturas, violaçons e assassinatos.

E nom som casos ilhados, como pretendem vender-nos os seus responsáveis políticos quando acontecem os crimens mais horrendos, senom que dia sim e dia também aparecem reflectidos nos jornais (muitos de-les nom se passam de ser recolhidos nas imprensas locais de baixa tirada e só os mais "mediáticos" saltam òs jornais de maior tirada, rádios e canles de televissom) .

"El mar se lo bebe todo"

Hoje mesmo sae à luz que dois polícias mais de Carabanchel forom arrestados por alterar provas, com o que já som 7 os arrestados só nessa comissaria. Mas se isso já de "per se" é delito, por aquilo de que estám encausando a gente inocente ao manipular essa provas; muito pior é quando fam de ejecutores assassinos, como o caso que saiu à luz pública em outono passado dos 8 polícias nacionais de Cartagena que sequestraram e assassinaram em março desse ano a Diego Pérez, um home de 43 anos cuio cadáver apareceria flotando numha praia dessa localidade mediterránea. A autópsia é própria dum filme de terror: "sinais de violência em regiom fácial e cránial, fractura-luxaçom de múltiples vértebras cervicais, lesons nos discos invertebrais do C2 ao C7, destruiçom de centros neurais superiores, perda do olho direito, sinias evidentes de violência física com múltiples lesions traumáticas. A morte tivo lugar antes da sua inmersom no mar". E conclue: "Homicidio".

As palavras que iniciam este apartado forom ditas por um dos polícias encausados; um outro manifesta incluso cobrar até 11.000 euros por levar a cabo possíveis ajustes de contas e ensinado um arma di: "Esta pistola es para los trabajos sucios... es de la Guerra Civil, así estilo nazi". E isto nom o estou a inventar eu, saiu publicado nos falsimedios a raiz das conversas gravadas com microfones ocultos por assuntos internos nos seus coches patrulha. Nelas também se escuita como tras umha actuaçom contra um pequeno trafegante, os agentes decidem ficar com a droga e os 400 euros que levava.

"Estamos sólo para recaudar dinero"

Em dezembro passado, na web da AUGC ("Asociación Unificada de Guardias Civiles") pode-se ler este cabeçalho: "Assim fai caixa o Governo: a Garda Civil recaudará este ano mais de 380 milhons em multas" e no corpo da notícia destacavam que: "se vam cumprir os objectivos presupostados, que fijarom umha quantidade duns 384 milhons de euros em multas ò longo de 2014". Nom há muito as agrupaçons de gardas de tráfego denunciavam receber ameazas de rebaixa salarial se nom punham as "suficintes" multas . Palavras textuais de membros deste corpo denunciam na rede ter gravadas as ameaças dum mando numha unidade de Tráfego: "A mi no me toreais, esto es la GC y os puedo hundir la vida", " El Comandante me está presionado y como no subais las estadísticas empiezan los correctivos a saco, los expedientes para perdida de especialidad y lo que haga falta".

Além cada dois por tres, e isso sabémo-lo bem acá na Galiza, aparecem membros deste corpo envolvidos em casos de tráfego de drogas. Mas nom só na Galiza: em novembro passado em Huelva forom deitos um polícia local e un garda civil dentro dumha operaçom contra o tráfego de hachis. E em janeiro deste ano foi suspendido (até nova data) um juíço contra 6 gardas civis (entre eles um teniente e um sargento) da Equipa de Delinquência Organizada Antidroga (EDOA) acusados dumha quincena de delitos relacionados com umha trama organizada de tráfego de drogas. Na causa se personou como acusaçom popular a Asociación Unificada de Guardias Civiles (AUGC) que também acusa a um excapitám da Gardia Civil, a quem nom acusa a Fiscalia.

Também nom é raro que se mixturem casos de roubos em investigaçons judiciais sobre drogas. O último que se me vem à cabeça foi este dezembro passado quando numha casa quartel de Torrevella (Alacant), no marco dumha investigaçom antidroga, atoparam 4000 € no piso dum sargento do corpo: «en el armario ropero, en el interior de un uniforme de la Guardia Civil se encuentra la moneda extranjera indicada. Concretamente, 2.450 francos suizos y 1.515 libras esterlinas, que al cambio actual se acercan a los 4.000 euros». O dinheiro provinha dumha operaçom contra a emissom ilegal dumnha canle de tv por cable para residentes estrangeiros dessa localidade turística alicantina. O sargento implicado tratou de justifica-los quartos dizendo que nom puidera ingressa-los na conta do julgado que levava o caso por ser moeda estrangeira.

"Las latinas son muy calientes" "Que buenas tetas tienes"

Neste venres passado quatro funcionários de prissom forom chamados a declarar como imputados por abusos sexuais a sete reclusas da prisom de mulheres de Brieva, Ávila. Lembremos que foi nesta prissom onde Noelia Cotelo denunciara abusos já por 2012.

O facto de que os abusos foram cometidos contra mulheres presas nom nascidas no estado espanhol, incremeta a situaçom de coaçom pois estas reclusas ao ter cumplido o 50% da sua condena podem cumplir o restante no seu país de origem, mas no caso de interpor umha denúncia, estas presas tenhem que renúnciar a cumplir o restante da condena no seu país ou bem retirar a denúncia.

A notícia que saltou estes dias somentes é a ponta dum icebergue de tantos casos que por falta de vontade institucional nunca chegarám a ser investigados nem sancionados. As violaçons contra as mulheres privadas de liberdade por aqueles que se atopam numha situaçom de força e de superioridade, é o máximo exponhente da repressom elevada até límites que resultam nauseabundos e que redundam na profundizaçom da situaçom de indefensom das reclusas ocasionando graves danos físicos e psíquicos além de possíveis repressálias.

Poderia seguir com umha récua de casos, mas o artigo se eternizaria. Mesmo poderia incluir outros corpos como os militares, os agentes de aduanas, polícias autonómicos ou locais e mesmo membros dos corpos de seguridade privativos, mas seria mais do mesmo.

Tampouco quigem indagar na repressom de activistas (mais alá da mençom a Noe), senom que me basei em casos onde os objectivos dos abusos dos corpos de seguridade espanhois som qualquer pessoa que transita pelas ruas deste estado democrático.

Que cada quem tire as suas conclusons.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Publicidade
Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.