Numha primeira sentença, as trabalhadoras fôrom condenadas polo Tribunal de Primeira instáncia a 6 meses de prisom e ao pagamento de umha multa, mas a procuradoria recorreu da sentença perante a Audiência, solicitando a pena máxima, a qual foi aceite polo Tribunal, que as condenou a três anos e um dia sem possibilidade de recurso.
A solidariedade com as duas trabalhadoras provocou de imediato a criaçom de um movimento para solicitar o indulto que conseguiu mais de 6.000 assinaturas de apoio nos primeiros dias. A iniciativa continuará com diferentes atos para visibilizar a sua situaçom.
Esta sentença tem que ser enquadrada e entendida no mesmo senso que a situaçom de dous trabalhadores, Carlos e Serafim, que na cidade de Vigo também fôrom condenados a três anos de prisom por participarem numha greve do transporte no ano 2008.
De NÓS-Unidade Popular bem sabemos que este tipo de sentenças nom procuram outra cousa que paralisar e adormecer pola via de condenas exemplarizantes a combatividade crescente que subjaz na classe trabalhadora, a qual reivindica com firmeza os seus direitos frente à exploraçom e miséria a que o capitalismo espanhol a condena.
Neste caso, mais umha vez, mostra-se como o corrupto Estado espanhol aplica de umha forma implacável a sua repressom contra a classe trabalhadora galega, criminalizando a legítima defesa dos seus direitos laborais.
É, portanto, umha sentença política que pretende coartar, por meio do castigo, o compromisso daqueles trabalhadores e trabalhadoras que nom recuam perante a ofensiva da burguesia, apoiada nas políticas do PP ao serviço dos seus interesses.
NÓS-Unidade Popular expressa o seu apoio e solidariedade com Tamara e Ana. Somamo-nos à denúncia desta sentença injusta e desproporcionada.
Nom pode ser, obreir@s nas cadeias e corruptos no poder!
Ponte Vedra, 12 de maio de 2014