1º A sentença difundida por Europa Press é explícita sobre a principal questom que devia dilucidar: ditamina a existência jurídica dumha organizaçom armada independentista ativa na Galiza "com finalidade de subvertir a ordem constitucional" espanhola e "lograr a independência do território histórico da Galiza".
2º A resoluçom tem umha forte carga politica num Estado onde a separaçom de poderes é fitícia e o concepto terrorismo se aplica de maneira extensiva e arbitrária para punir a conflitividade política e social. Desvela, quando menos, a abertura das portas para futuros desenvolvimentos repressivos na abordagem do independentismo galego que, dalgum modo, já intuiamos em setembro, quando a Audiencia Nacional ditou a sentença 00024/2013 agora recorrida, e logo, em dezembro, quando PP, PSOE, IU, UPyD e CiU apoiárom a proposiçom nom de lei que instava o Governo espanhol para fazer as gestons que possibilitassem a inclusom da suposta organizaçom armada na listagem de "organizaçons terroristas" da UE.
3º Parabenizarmo-nos polas significativas reduçons de condena que afetam os independentistas galegos Eduardo Vigo, Roberto Fialhega e Antom Santos e a independentista galega Maria Ossório, à vez que transmitimos o nosso forte e solidário abraço às quatro militantes e as suas famílias, companheir@s e amig@s.
4º Manifestamos, por último, a nossa firme decisom de continuar comprometidas e comprometidos na denúncia da repressom política e a solidariedade com os independentistas galegos presos e presas e com todas aquelas mulheres e homes que sejam retaliados por defenderem um projeto de liberaçom nacinal e social para o País, reivindicando o fim da conculcaçom dos seus direitos legais e humanos, a sua repatriaçom e a sua liberdade para que voltem para a Terra.
Causa Galiza
Na Terra, em 24 de abril de 2014
D. M. Q. E.