Os factos remontam-se ao passado 7 de março de 2012, véspera do 8 de março, Dia internacional da Mulher Trabalhadora, quando Natália Gomes, Ilduara Medranho e Eva Miranda eram intercetadas -enquanto desenvolviam a campanha feminista de 8 de março-, por um desproporcionado despregamento policial composto por vários polícias espanhóis e locais na paróquia de Fátima.
Após ser retidas durante mais dumha hora, efectivos da polícia local tentárom em todo momento -empregando umha intolerável atitude intimidatória e patriarcal- extrair informaçom sobre a participaçom de mais militantes na elaboraçom do mural, assim como da logística e do transporte empregado.
No operativo fôrom ilegalmente confiscados moldes com letras, o anagrama da Unidade Popular, espráis e diversos materiais habituais na elaboraçom de murais. Posteriormente as militantes fôrom seguidas até o Centro Social Lume! por várias patrulhas da polícia local.
O controlo da atividade agitativa da esquerda independentista por parte das forças repressivas contrasta com a impunidade para as organizaçons reacionárias e machistas para desenvolverem as suas campanhas, tal e como se pode observar nas ruas da cidade com pintagens antiabortistas.
No juízo realizado no mês de maio de 2013 no Julgado de Instruçom nº 4 de Vigo, as três companheiras apresentárom um recurso de prescriçom da causa, que a fiscalia nom aceitou e na que a juíza condenou o pagamento e reparaçom de dous murais da cidade por valor de 901,83 euros mais seis dias de arresto domiciliário para cada umha de elas.
Após a condena apresentárom recurso na Audiência Provincial reconhecendo esta que o suposto "delito" estava prescrito, ficando por tanto absolvidas as três militantes feministas e independentistas.
A Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular de Vigo quer fazer pública a sua satisfaçom pola livre absolviçom de Natália Gomes, Ilduara Medranho e Eva Miranda. Manifestamos a nossa firme decisom de continuarmos estando presentes nas ruas da nossa comarca e do nosso país por muitas denúncias, acossos ou identificaçons que fagam as forças repressivas espanholas.
Denunciamos estes factos que conculcam a liberdade de expressom, assim como o ilegal seqüestro do material citado, e exigimos ao governo municipal do PSOE de Abel Caballero o imediato cessamento destas práticas repressivas e a devoluçom do material ilegalmente roubado pola Polícia Local.