Nesse momento, vários carros policiais tentárom encurralar o jovem independentista. Durante a perseguiçom, o moço recebeu várias porradas e um dos polícias tropeçou e caeu, saldando-se com a rotura dumha lanterna, a pistola regulamentária e o seu telefone.
Quando conseguírom reduzir Joamma, atirárom-no ao chao, turrando-lhe do cabelo, e pugérom-lhe o pé em cima das costas. O moço pediu-lhes que tirassem a bota porque estava a dificultar-lhe a respiraçom, ao qual os polícias respondêrom com ironia: "se se autolesiona, que se foda". Minutos depois metêrom-no carro policial sem previamente o identificarem nem justificarem o motivo da sua detençom e trasladárom-no a dependências da Polícia Nacional da cidade.
Já na esquadra da Polícia Nacional, e antes de entrar aos calabouços, identificárom-no por primeira vez em toda a noite, lêrom-lhe os seus direitos e procedêrom ao registo das suas pertences. Durante a estância, o tratamento foi correto e nom se prestou nengum tipo de declaraçom por parte do independentista.
Na manhá de hoje, Joamma foi conduzido aos tribunais e apressentou-se ante o juiz com o seu advogado de confiança. O magistrado mencionou como acusaçons um atentado contra a autoridade, deslucimento de mobiliário público e privado assim como resistência à autoridade e desobediência grave. Nom obstante, no auto judicial só figuram estas duas últimas acusaçons.
Polas duas da tarde, quase umha vintena de solidárias/os estavam concentradas/os às portas dos tribunais de Fontinhas para manifesar o seu apoio ao detido que, após ser posto em liberdade, foi recebido com umha salva de palmas.
O caso de Joamma, que tinha que se ter solventado com a sua identificaçom e umha sançom económica, acabou por ser umha detençom em toda a regra com sérias conseqüências. Este nom é o primeiro caso em que a Polícia Local nom atua como um serviço público se nom que se extralimita nas suas competências, convertendo-se num corpo repressivo mais. De novo voltamos a colocar sobre a mesa a reclamaçom para que os "agentes" locais nom vaiam armados e que as suas funçons sejam realmente de ajuda à cidadania.
Para esta tarde às 20.30 a Praça do Toural será o cenário doutra convocatória de repulsa ante os factos descritos anteriormente, mas também ante a desproporcionada repressom política que se está a exercer contra as pessoas e coleitivos do nosso país. Ainda assim, e perante esta situaçom, temos que destacar toda a solidaridade que está a demonstrar o Povo Galego frente a este tipo de agressons.