NÓS-UP
Solidariedade galega com o Partido Comunista do México
NÓS-Unidade Popular quer transmitir a sua solidariedade e apoio ao Partido Comunista de México e às famílias e amizades dos militantes Raymundo e Samuel, assim como às do seu companheiro Miguel, assassinados no estado de Guerrero. Os seus corpos fôrom encontrados sem vida a 5 de agosto, com impactos de bala e apresentando sinais de terem sido torturados.
Raymundo, Samuel e Miguel eram luitadores envolvidos no movimento revolucionário camponês através da LARSEZ (Liga Agraria Revolucionaria del Sur Emiliano Zapata). Raymundo e Samuel, aliás, eram dirigentes do PCM no estado de Guerrero.
Denunciamos a cumplicidade nestes assassinatos do Estado mexicano e das autoridades do estado de Guerrero onde, como denuncia o PCM, nom há garantias para a açom política dos e das comunistas, revolucionários/as e luitadores/as sociais. O Estado mexicano pratica a guerra suja contra quem pom em questom o regime narco-capitalista que oprime o povo trabalhador mexicano, as mulheres e as comunidades indígenas.
Da Galiza, a esquerda independentista revolucionária quer ajudar a quebrar a ocultaçom destes factos nos meios de comunicaçom burgueses, que preferem olhar para outro lado diante dos crimes da oligarquia mexicana.
Encorajamos o PCM e as /os revolucionárias/os desse país, onde tantos/as galegos/as fôrom acolhidos/as ao fugirem da miséria e do fascismo a que Espanha os/as condenava, a continuarem a luita por um México livre e socialista. Será a melhor forma de o povo trabalhador honrar os seus mártires.
Raymundo, Samuel, Miguel, a luita continua!
Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 7 de agosto de 2013
Primeira Linha
Solidariedade com os camaradas assassinados no México
Os comunistas galegos organizados no partido comunista patriótico Primeira Linha expressam a sua solidariedade com @s camaradas e companheir@s dos três revolucionários assassinados no estado de Guerrero , entre os dias 3 e 4 de Agosto de 2013, quando se dirigiam a umha reuniom da Liga Agraria Revolucionaria del Sur Emiliano Zapata, da qual eram dirigentes.
A morte dos camaradas Raymundo e Samuel, quadros destacados do Partido Comunista do México em Guerrero, e do companheiro Miguel, ativista camponês e militante da esquerda revolucionária é, como assinala o Buró Político do PCM, um golpe à luita social nesta regiom do país predominantemente camponesa, perpetrado polo próprio poder político. É óbvio que a auto-organizaçom das gentes do campo incomoda os ineresses da oligarquia mexicana e do imperialismo.
A apariçom dos corpos dos três ativistas à beira de um rio, com feridas de bala e sinais de tortura, assim como da viatura calcinada a poucos metros, é um quadro que descreve de maneira bem gráfica a violência com que a contrainsurgência se emprega para tentar cortar o avanço do PCM nesta zona. Fazemo-nos eco das denúncias do Buró Político do PCM, que responsabiliza, tanto o governo nacional de Peña Nieto, do PRI, como o governo do estado de Guerrero, do PRD e o governo local de Coyuca de Benítez (termo municipal ao qual pertence a zona onde fôrom encontrados os corpos) da morte destes três luitadores.
Condenamos a guerra suja que a oligarquia mexicana mantém contra o PCM e manifestamos o nosso desejo de que @s noss@s camaradas mexican@s continuem avante na luita polo triunfo da revoluçom operária e camponesa no México. Que nom triunfe o estado de terror imposto polo narco-governo de Peña Nieto.
Raimundo Velázquez Flores e Samuel Vargas Ramírez, presentes!!!