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Foto - Ceivar - Cartaz sobre o julgamentoGaliza - Diário Liberdade - No julgamento de 24 e 25 de junho próximo aparelho do regime espanhol tentará que pola primeira vez se fale na existência de umha organizaçom chamada "Resistência Galega" numha sentença contra ativistas.


No próximo 24 de Junho começa na Audiência Nacional espanhola (um tribunal de exceçom destinado a casos em que o Estado espanhol tem interesses políticos) o julgamento contra quatro militantes independentistas, acusados e acusada de terem umha relaçom direta com as diferentes sabotagens que desde há mais de umha década levam acontecendo na Galiza, no contexto do conflito de classes e nacional em vigor nesse país.

Trata-se de um julgamento estratégico para o Estado espanhol, através do qual tenciona justificar a aplicaçom do chamado 'Direito Penal do Inimigo', baseando-se na suposta existência de umha organizaçom "terrorista" que, segundo o Ministério do Interior espanhol, se chamaria "Resistência Galega". O dito ministério é o único organismo do mundo que assume por enquanto a existência da dita organizaçom armada. Nem a polícia espanhola nem muito menos qualquer dos tribunais espanhóis (nem sequer a Audiência Nacional) conseguiu até agora justificar falar em organizaçom.

Se no julgamento as quatro pessoas ativistas forem condenadas por pertença à "Resistência Galega", o Estado espanhol conseguirá legitimar a olhos da sociedade e dar força aos meios do regime na criminalizaçom a que, costumeiramente, venhem submetendo as pessoas detidas em relaçom a causas políticas relacionadas com o independentismo.

Iria fortalecer-se, ainda, a aplicaçom do Direito Penal do Inimigo na Galiza, durante anos usado no País Basco, segundo o qual as penas pola comissom de determinados atos variam de acordo a se condizem os interesses do sistema de poder ou som politicamente contrários a estes. Está em jogo, portanto, muito mais do que 

As acusaçons

Eduardo Vigo e Teto Fialhega som acusados de transportar e armazenar artefactos explosivos e de falsificar documentaçom oficial, enquanto a Antom Santos e Maria Osório se lhes acusa de falsificaçom de documentos. A polícia espanhola vê nestes delitos indícios de pertença a umha organizaçom que pratica a luita armada. Eduardo e Teto enfrentam-se a umha petiçom de 20 anos de prisom (8 por "tenência de explossivos com finalidade terrorista", 9 por "pertença a banda armada" e 3 por "falsificaçom de documento com finalidade terrorista"), enquanto a petiçom para Maria e Antom é de 12 anos. Mediante essas acusaçons, o aparelho do Reino da Espanha tentará 'demonstrar' a existência de umha organizaçom que, segundo o Ministério do Interior do país vizinho, se chama "Resistência Galega".

Assembleias informativas sobre o caso

O Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar organiza ao longo desta semana várias assembleias abertas para, nas suas palavras "denunciar a criminalizaçom e mobilizar-nos contra a repressom política", segundo explicam. Compostela, Lugo e Ourense já abrigárom nos dous últimos dais estas juntanças. As pessoas que queiram informar-se do enéssimo processo repressivo contra independentistas da Galiza, tenhem várias opçons:

  • Vigo: Hoje, Quarta-feira 29 de maio, às 20h00 no CS Revolta!
  • Foz: Ato informativo no Salom de Atos do Cenima, Avda de Ribeira, na sexta 31 de maio às 20h30.
  • Ferrol: Sessom Vermute - ato informativo no Chimarrao no sábado 1 de junho às 12h00.

Ainda, de Ceivar chamam a colaborar na "distribuiçom maciça" da brochura em que se explicam alguns pormenores deste caso que mantém várias pessoas ativistas nas truculentas prisons espanholas desde há meses e sem qualquer classe de julgamento.

Concentraçons mensais também focadas no processo de 24 e 25 de junho

Como todas as últimas sextas-feiras do mês o Organismo Popular Anti-Repressivo Ceivar acompanhará a 31 de maio os presos e presas independentistas no seu jejum mensal, ato reivindicativo que venhem desenvolvendo as pessoas pertencentes ao Coletivo de Pres@s Independentistas Galeg@s desde novembro do ano 2010.

Entre as reclamaçons do coletivo, destacam o reconhecimento da sua condiçom de prisioneiras e prisioneiros políticos,fim da política de dispersom penitenciária (reconhecida no ámbito internacional como umha prática cruel e como umha condena acrescentada sobre a legal), reagrupamento dos membros do coletivo numha prisom em território galego, o cessamento do regime de reclusom nos centros de menores, e a melhoria geral das condiçons de vida nas prisons do Estado espanhol.

Compostela: Praça da Galiza às 20:30h.

  • Corunha: Mercado das Conchinhas às 20:30h
  • Lugo: Praça Maior às 20:30h e ceia posterior no CS Mádia Leva!
  • Ourense: Praça do Ferro às 20:00h
  • Vigo: Mercado do Calvário (peonal Urzaiz) às 20:00h.
  • Foz: Ato informativo no Salom de Atos do Cenima, Avda de Ribeira  às 20h30
  • Ponte Vedra: Concentraçom na Praça da Peregrina às 20h30

Nessas concentraçons informar-se-á também do julgamento contra o independentismo galego do próximo mês.


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