Este modelo de normativas municipais som utilizadas arbitrariamente por alguns concelhos para eliminar a propaganda popular e a reivindicaçom política que utiliza a rua como espaço de expressom prioritário e de difussom de ideias e trabalho. Cousa inevitável para entidades como a nossa, sem acesso aos meios de comunicaçom do sistema ou marginalizados e injuriados nos mesmos.
Em tempos como o presente, de fluxo e recuperaçom de iniciativas de denúncia e autodefesa popular, muitos caciques como Caballero preferem atrincheirar-se ao abeiro destas ordenanças. Esta conduta pró-fascista e excludente concibe a “limpeza” e o “meio ambiente” dumha localidade como a anulaçom, a erradicaçom e o silenciamento sistemático da propaganda alternativa em base a multas, perseguiçons, maus tratos e insultos por parte dos mesmos corpos policiais que nós pagamos.
BRIGA continuará a ocupar em Vigo o seu lugar. Sem abandonar nunca as ruas, qualquer que for o impedimento que pretendam colocar, como nicho natural de desenvolvimento do nosso trabalho contra a miséria, a opressom e a ruina que cada dia pesam mais sobre nós.