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051012 infiltradosGaliza - Primeira Linha - A ofensiva burguesa contra os nossos direitos, conquistas e liberdades -primeiro sob o governo de Zapatero, e agora com o de Mariano Rajói-, tem provocado um incremento da luita de massas contra estas medidas.


Umha das fraçons mais atingidas polos cortes de salários, incremento de horário laboral, reduçom de direitos, é a funçom pública.

Dezenas de milhares de funcionárias e funcionários públicos, tanto da administraçom autonómica como da central espanhola, levam meses mobilizando-se contra as falsas políticas de austeridade que o PP impom, seguindo as diretrizes da troika.

Umhas das expressons mais chamativas destas mobilizaçons é a presença organizada de polícias no seu seio. Sem pudor, algumhas dezenas de "funcionários policiais" participam com normalidade nas manifestaçons sindicais, convocados polos seus "sindicatos", com a sua simbologia espanholista.

Nom vamos ser os comunistas galegos que nos preocupemos com as retribuiçons salariais da polícia e do resto de forças repressivas. Estas podem ser "baixas", mas a funçom que cumprem numha sociedade classista impossibilita que este contigente faga parte da classe trabalhadora. Som assalariados sim, mas som umha das imprescindíveis fraçons de apoio de que a burguesia se dota para garantir a exploraçom e a dominaçom da minoria sobre a imensa maioria. A sua funçom é a defesa da propriedade privada e da ordem burguesa. Para o conseguirem, empregam todos os meios ao seu alcance, basicamente a coerçom e a repressom.

Maranha corporativista de mercenários

Chegou pois o momento de desmascarar esta situaçom, dificultando, quando nom forçando, a expulsom das forças repressivas, vestidas de civil, que sob as siglas do SUP, CEP, UFP, SPP, et cétera, participam com absoluta impunidade nas manifestaçons obreiras e populares.

Nom podemos permitir que os mesmos que reprimem a juventude e a classe obreira, que assediam e perseguem a militáncia revolucionária, que exercem o controlo social, os que criminalizam as demandas populares, que maltratam nas esquadras com golpes e torturas as manifestantes detidas, se infiltrem com absoluta naturalidade nas nossas mobilizaçons.

Essa sopa de siglas nom é mais que a maranha corporativa que os mercenários da burguesia empregam para obter melhores remuneraçons, mais privilégios e melhores garantias de impunidade na hora de reprimir o povo trabalhador.

Sem pudor algum, há uns dias, o secretário geral do Sindicato Unificado da Polícia (SUP), José Manuel Sánchez Fornet, defendeu o incumprimento da legislaçom vigorante que obriga a polícia a estar rigorosamente identificada. Justificou que a polícia de choque risque o seu número identificativo ou que tape a placa para evitar possíveis investigaçons e sançons perante as denúncias dos seus abusos.

Por se isto nom fosse suficiente, o burocrata policial defendeu que nas manifestaçons com presença de "violentos", a única alternativa é "lenha e ponto".

É necessário e candente introduzirmos esta reflexom no movimento popular para assim impossibilitar que os únicos violentos se misturem entre nós, povo explorado e em luita.

Fora polícias das manifestaçons!


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