Junto com Iván Prado viajava também Laila T, que como ele foi encarcerada e expulsa sem nengum tipo de explicação. Ambos activistas clown fôrom alvo de mais de seis horas de intensos interrogatórios que concluírom com a expulsom através de um centro de detençom de imigrantes onde passárom a noite em celas isolados e separados. Cinco horas mais tarde, e sem passaportes, fôrom introduzidos num aviom que os levou ao aeroporto de Barajas, em Madrid (Espanha), aonde chegárom na manhá do 27 de abril.
Diferentes colectivos denunciáriom a política de impune repressom contra quem quer realizar actividades legítimas junto do povo palestiniano, neste caso sofrendo o boicote contra um evento cultural mundialmente reconhecido como é o Festiclown Palestina 2010, previsto para os dias 25 a 31 de Outubro deste ano e que incluirá actuaçons, visitas a acampamentos de refugiados, acçons artísticas contra o muro, oficinas, galas e encontros.
Segundo a organizaçom do Festiclown, na ediçom deste ano haverá destacadas figuras do panorama artístico internacional, como Leio Bassi e Amparanoia, além de numerosos artístas do mundo do circo e do clown como: Elliot (Bélgica) e Alva Sarraute (Países Cataláns) ou o mágico Jorge Blas (castelhano).
Iván Prado (Lugo, 1974) é o artífice desta ideia, concebida depois da última caravane de Palhassos em Rebeldia às cidades de Ramala e Nablus em 2009. O seu grupo desenvolveu na altura oficinas de clown e risoterapia dos quais beneficiárom arredor de um milhar de pessoas, principalmente meninhos, adolescentes e mulheres maltratadas.
Prado, que foi director de diversos festivais de clown, tem uma dilatada experiência como professor e fundador ou cofundador de várias companhias de teatro. O director do Festiclown e do colectivo Palhassos em Rebeldia, aterrou em Israel depois de passar polas Baleares e Valência (Países Cataláns), Múrcia (Espanha) e Tenerife (Canárias), onde desenvolveu actividades divulgativas sobre o projecto com o fim de angariar fundos e apoio para seu materializaçom.