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290410_pradoPalestina - DL - O clown galego Iván Prado, director de Festiclown e do colectivo Palhaços em Rebeldia, foi expulso polas autoridades israelitas do território que dominam, sem mais motivo que a tentativa de participar em actividades culturais na Palestina.


Iván Prado chegou na segunda-feira 26 de Abril ao aeroporto de Ben Gurion para trabalhar na preparação do FestiClown Palestina 2010, o que será o 1º Festival Internacional de Clown que vai cecorrer na Cisjordánia no final de Outubro. Prado é, de facto, um dos principais organizadores do evento.

Junto com Iván Prado viajava também Laila T, que como ele foi encarcerada e expulsa sem nengum tipo de explicação. Ambos activistas clown fôrom alvo de mais de seis horas de intensos interrogatórios que concluírom com a expulsom através de um centro de detençom de imigrantes onde passárom a noite em celas isolados e separados. Cinco horas mais tarde, e sem passaportes, fôrom introduzidos num aviom que os levou ao aeroporto de Barajas, em Madrid (Espanha), aonde chegárom na manhá do 27 de abril.

Diferentes colectivos denunciáriom a política de impune repressom contra quem quer realizar actividades legítimas junto do povo palestiniano, neste caso sofrendo o boicote contra um evento cultural mundialmente reconhecido como é o Festiclown Palestina 2010, previsto para os dias 25 a 31 de Outubro deste ano e que incluirá actuaçons, visitas a acampamentos de refugiados, acçons artísticas contra o muro, oficinas, galas e encontros.

Segundo a organizaçom do Festiclown, na ediçom deste ano haverá destacadas figuras do panorama artístico internacional, como Leio Bassi e Amparanoia, além de numerosos artístas do mundo do circo e do clown como: Elliot (Bélgica) e Alva Sarraute (Países Cataláns) ou o mágico Jorge Blas (castelhano).

Iván Prado (Lugo, 1974) é o artífice desta ideia, concebida depois da última caravane de Palhassos em Rebeldia às cidades de Ramala e Nablus em 2009. O seu grupo desenvolveu na altura oficinas de clown e risoterapia dos quais beneficiárom arredor de um milhar de pessoas, principalmente meninhos, adolescentes e mulheres maltratadas.

Prado, que foi director de diversos festivais de clown, tem uma dilatada experiência como professor e fundador ou cofundador de várias companhias de teatro. O director do Festiclown e do colectivo Palhassos em Rebeldia, aterrou em Israel depois de passar polas Baleares e Valência (Países Cataláns), Múrcia (Espanha) e Tenerife (Canárias), onde desenvolveu actividades divulgativas sobre o projecto com o fim de angariar fundos e apoio para seu materializaçom.


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