E mesmo quando atingem a elite, podem sofrer o boicote das instituiçons espanholas. Um dos casos paradigmáticos dos vilipéndios aos galegos vivemo-lo no triatlo, onde quando menos três dos nossos melhores desportistas sofrerom na sua pele as injustiças da federaçom espanhola de triatlo.
Há apenas um mês, o triatleta Antón Ruanova, actual subcampeom estatal, anunciava á retirada no melhor momento da sua vida desportiva pola ausência de respaldo e posiblidades para competir no mundial. Na entrevista do NOVASGZ nº 130, o Antón Ruanova denunciava que “nom vou a continuar a representar a Espanha” farto dos menosprezos da federaçom, que o deixou sem competir nas World Séries de Austria apesares de ter o pontos que a federaçom internacional exigia para estar na saída.
O campiom mundial Javi Gómez Noya também tivo fortes enfrontamentos com a federaçom espanhola, que a instáncias do CSD (Conselho Superior de Desportos) lhe retirou a licença desportiva no ano 2003 e entre os anos 2005-2006, baseiando-se num informe da cardióloga Araceli Boraíta que afirmava que Gómez “sofre umha valvulopatia aórtica o que o incapacita para competir ao máximo nivel”. Com o apoio de especialistas em cardiología de todo o mundo o ferrolano recuperou a sua licença internacional, e iniciou umha meteórica carreira desportiva, na que já soma três campeonatos mundiais e umha prata olímpica. Mas isto nom fai que Gómez esqueza o seu calvário passado, e continue manifestando-se abertamente en contra da federaçom.
Mais umha polémica foi a que viviu Ivan Raña no ano 2012. Com umha lesom no metatarso foi obrigado a competir pola federaçom para ganhar o bilhete aos Jogos de Londres 2012. Finalmente viu-se privado de competir nas que seriam as suas quartas Olimpiadas. Este facto motivou que Raña abandona-se a distancia olímpica para iniciar-se no Ironman, competiçom organizada á marge das federaçons.
Galiza é potência mundial em triatlo, e há cinco galegos entre os 100 melhores do mundo: Javi Gómez, Iván Raña, Uxío Abuín, Óscar Vicente e Antón Ruanova. Mas o bom momento desportivo dos nossos triatletas nom ocultam as continuas travas impostas pola Federaçom espanhola. Máis que nunca fai-se urgente ganhar a oficialidade das Selecçons Galegas para que @s noss@s desportistas tenham a oportunidade de demostrar a sua valia e luitar em igualdade de condiçons com as potencias mundiais.