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mulheresGaliza - Diário Liberdade - Um estudo realizado pola UGT confirma a permanência dos traços que configuram a discriminaçom laboral por razom de sexo na Galiza.


Tomando como referência 251 dias laborais, as mulheres galegas têm que trabalhar 80 dias mais do que os homens para cobrarem o mesmo ordenado, segundo um estudo sobre a desigualdade salarial por sexos na Galiza apresentado nesta quinta-feira pola UGT.

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A distáncia salarial que discrimina as mulheres em relaçom aos homens na Galiza aumentou entre os anos 2009 e 2012 em 3,6 pontos (24,2% em média anual), segundo os últimos dados do inquérito anual de salários do INE. Em relaçom à média do Reino de Espanha (23,93%), a Comunidade Autónoma da Galiza ultrapassa-a em 0,25 pontos.

O ordenado das mulheres deveria incrementar em 31,88%, em média, para fazer desaparecer 873,36 euros mais que cobram os trabalhadores galegos.

Tal como denunciou o sindicato UGT, autor do estudo, está a ser incumprido o preceito legal que estabelece a correspondência obrigatória entre trabalhos e retribuiçons equivalentes.

A discriminaçom de sexo expressa-se também em termos territoriais, se levarmos em conta que na Galiza as trabalhadoras tenhem os salários mais baixos se comparados com os do Estado espanhol, com um total de 2.810,18 euros menos em relaçom à média espanhola (-14,38%).

As galegas também ganham menos por hora trabalhada (11,02€ por hora), com umha diferença de 2,34 euros se comparada com a hora paga aos homens, sendo também a Galiza a Comunidade Autónoma com menor retribuiçom por hora no caso das mulheres.

Desigualdade por setores

Mais um dado significativo: os setores laborais pior pagos som aquele sem que as mulheres som maioria, como acontece com os serviços a empresas. Aí, 55,6% do pessoal som mulheres, cujo salário é inferior, em média, 33,4% em relaçom ao dos homens. Ao invés, na construçom a brecha é menor, sendo o setor com menor percentagem de mulheres empregadas. Atividades imobiliárias e serviços sociais também entram nessse grupo de setores com menor diferença salarial entre sexos.

Nom menos salientável é a diferença entre empresas sob controlo público face às privadas: as primeiras tenhem menor diferença no salário, reduzindo-se até 12,6%, enquanto nas privadas sobe até 29,8%. Cousas do merado "livre"...

Contodo, os governos neoliberais nom deixam de cortar salários também no setor público, prevendo-se que sejam as mulheres que sofram as piores conseqüências dos cortes.

Desigualdade rima com precariedade

Também nos empregos estáveis há maior distáncia com discriminaçom para as mulheres: nos contratos indefinidos, a distáncia entre ambos os sexos é de 5.994,12 euros (25,4%), reduzindo-se nos de duraçom determinada para 2.678 euros (16,37%). Porém, os contratos a tempo parcial prejudicam "gravemente" os salários femininos, ficando os contratos a tempo parcial em 8.472,52 euros de salário médio, o que significa 25,9% menos que um homem nas mesmas condiçons. A diferença nos contratos a tempo completo é de 11%.

Ao anterior, soma-se mais umha evidência: os contratos a tempo parcial som muito mais numerosos entre as trabalhadoras do que nos trabalhadores. 7% dos homens trabalham nesta modalidade, face a 25% das mulheres.

Mais dados para um diagnóstico tam grave como conhecido: o fator idade também prejudica a mulher trabalhadora. Assim, à medida que aumenta, o buraco salarial entre sexos também aumenta. Na faixa etária entre 25 e 34 anos, situa-se em 19,3%, mas acima de 55 anos passa a 23,4%.

As excedências para cuidado de filhos e filhas mostram as mesmas tendências: Segundo dados oficiais do IGE, som solicitadas cada vez mais por mulheres e cada vez menos por homens, evidência reforçada de ano para ano. Em 2012, foram 22.262 trabalhadoras (74% do total de trabalhadores) reduzírom a jornada laboral para cuidar as crianças, face aos 7.870 homens que figérom o mesmo.

Pensons mais baixas, mais desemprego e pobreza

As pensons som 38% mais baixas para as mulheres, umha vez que os homens percebem em média 975,53 euros, face aos 605,06 das mulheres. A UGT lembra que esse dado irá incrementar-se a partir de 2019, quando se aplique a medida do Governo de vincular as pensons à esperança de vida, umha iniciativa que também prejudicará as mulheres.

No que di respeito à subsídios por desemprego, em 2013 o número de beneficiárias foi 18,37% inferior ao de homens e pola prestaçom anual média, que se situa em 3.427 euros, é mais baixa relativamente à masculina (-19,9%), o que em parte se deve às mais baixas cotizaçons à segurança social em razom das discriminaçons apontadas.

Quanto ao maior risco de pobreza que as galegas enfrentam em relaçom aos homens, a taxa de risco de pobreza nas mulheres é de 26,7% e se esta atender só às mulheres ocupadas (com trabalho), a taxa é de 10,8%. "Apesar de terem trabalho, continuam em risco de exclusom", segundo se conclui no estudo apresentado pola UGT.

Se dermos crédito ao critério de Charles Fourier sobre a mediçom do desenvolvimento de umha dada sociedade a partir da posiçom conquistada pola mulher, deveremos concluir que a Galiza continua a manter um importante atraso ligado às intrínsecas caraterísticas da simbiose entre capitalismo e patriarcado... que ainda mantém plena vigência.


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