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fagimmarioGaliza - Fundaçom Artábria - Sexta-feira, 9 de outubro às 20.30hs, Valentim R. Fagim e Mario Herrero apresentarám duas das novidades de Através Editora.


O galego (im)possível nasceu com o objetivo de desnudar o argumentário que se tece em volta da estratégia dominante para o galego, aquela que vê e vive a nossa língua como desligada das sociedades de expressão portuguesa. Ao mesmo tempo, quer oferecer o seu reverso, mostrando outra forma de ver e viver a língua da Galiza, em opinião dos autores, mais nutritiva individualmente, mais poderosa socialmente e mais útil para frear o seu avançado estado de susbstituição e de hibridação em relação com a língua estatal do Reino de Espanha.

Nesta segunda edição, a sequência Ainda Mais alude a dous factos. O primeiro é que houve uma reescrita do texto, sobretudo nalguns capítulos que ficaram alterados quase na íntegra, sempre com o guia de comunicar melhor e tornar mais acessível o texto. O segundo alude a que desde a data da 1ª edição, em 2001, é ainda mais palpável que existe um galego possível e um outro impossível.

Em 2011 Mário Herrero oferecia-nos Guerra de Grafias, Conflito de Elites, que repassava as políticas da língua que provocaram que a estratégia autonomista alcançasse o estatuto da oficialidade. Na segunda parte da sua pesquisa onde nos fala de uma ilusão necessária para nada mudar, a da normalização linguística. Assim o explica na contracapa do livro:

“A situação sociolinguística galega resulta do cruzamento de dous processos em aparência paradoxais: um antigo processo de substituição pelo castelhano das variedades galego-portuguesas faladas na Galiza, que se combina com um moderno processo de institucionalização de uma determinada norma do galego-português. Daí resulta um panorama em que a substituição das variedades faladas pode chegar a ficar simbolicamente oculta pela institucionalização de um código autorizado. Por outras palavras: na Galiza de hoje está em curso um terceiro processo, determinado ideologicamente, que estabelece a ocultação da substituição linguística através da propagação do discurso produzido pelas elites políticas que gerem o poder institucional e que se apoiam simbolicamente no saber gerado por setores das elites intelectuais e técnicas. Vivemos num mundo de ilusões. Tentemos desvendar alguma delas”

Mário J. Herrero Valeiro (Corunha, 1968). Licenciado em Filologia Hispánica pola Universidade de Santiago de Compostela e Doutor em Filologia Hispánica Universidade da Corunha, trabalha de tradutor. Para além de umha extensa obra sociolinguística em atas de congressos e seminários, é autor de vários livros de poemas, entre eles, Outra Vida. Ganhou em 2015 o Prémio literário Glória de Sant’Anna, ao melhor livro de Poesia em Língua Portuguesa. É membro da Academia Galega da Língua Portuguesa.

Valentim Fagim (Vigo, 1971). Licenciado em Filologia Galego-Portuguesa, fundador da livraria A Palavra Perduda, é desde 2001 professor de português nas Escolas Oficiais de Idiomas. Especializado em difundir a estratégia internacional da língua galega por meio de artigos de opinião, vários projetos em formato site, ação associativa e vários livros, todos eles editados na Através | Editora: Do Ñ para o NH, O galego é uma oportunidade (com José Ramom Pichel) e Os quês e porquês do reintegracionismo (com vários autores). Presidente da Agal entre 2009 e 2012. Atualmente vice-presidente.


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