As mobilizaçons de hoje eram contra o decreto do 3+2, parte da estratégia universitária 2015, umha das muitas medidas que "pretendem converter as nossas universidades num apêndice mais dos mercados, ao serviço da grande burguesia", segundo explicava Agir, umha das entidades convocantes, nos dias prévios, acrescentando que fará "da universidade e do nosso ensino um espaço mais elitizado e privado, ao que só poderám aceder aqueles e aquelas estudantes com maiores capacidades económicas". Nessa crítica coincidem todas as entidades convocantes, que também destacam o risco real que o novo decreto traz para a sobrevivência do Sistema Universitário da Galiza.

O decreto vai trazer inevitavelmente a eliminaçom e fussom de cursos. Os graos terám umha carga muito menor que a atual (180 créditos, frente aos 240 atuais, a superar em três anos de curso - atualmente som quatro). Isso é: para obter a necessária especializaçom para aceder o mercado laboral, será virtualmente imprescindível estudar um mestrado, cujos preços aumentárom desmessuradamente nos últimos anos, gerando um lucrativo negócio para empresas privadas por volta do ensino superior.

As manifestaçons estavam marcadas para as 11:30 h, e decorrérom em todas as cidades da Galiza com campus universitário nomeadamente Ferrol, Corunha, Compostela, Lugo, Ourense, Ponte Vedra e Vigo.

Juntárom milhares de pessoas, ao tempo que nas aulas se verificou umha importante adesom à greve, com aulas e instalaçons fechadas nas universidades da Corunha, Compostela e Vigo.

Larga unidade contra a nova agressom do Ministério espanhol da Educaçom

CIG, UGT, Comisiones Obreras e CSIF, convocou professorado e PAS da parte sindical, e as organizaçons de estudantes Comités, LEG, Agir, Comités, Sindicato de Estudiantes - que, no entanto, rompeu a unidade em anteriores convocatórias - e Acción Universitaria convocárom esta nova jornada de luita pola Universidade Pública sob a legenda 'Em defesa do ensino público. Nom ao decreto do 3+2'.