Nesta convocatória podemos comprovar que a Conselharía recunca no recorte das ajudas para a promoçom da língua galega, justamente no mesmo curso escolar em que os dados oficiais do Instituto de Estatística sinalam a perda de falantes da nossa língua, ponhendo o acento nas geraçons mais novas sobre as que se conclúe que nas suas 3/4 partes nunca falam em galego. Fronte a esta evidencia, a Conselharía de Educaçom e a Secretaria Geral de Política Linguística culpam as famílias e os galego falantes e eludem a sua própria responsabilidade.
Atacam a quem defende e mantém viva a língua para ocultar que os recortes nas partidas destinadas ao fomento da língua e a imposiçom dum Decreto destinado a expulsar a nossa língua do ensino som os verdadeiros responsáveis da situaçom.
A CIG-Ensino vem reclamando reiteradamente que a convocatória de ajudas se realice co inicio do curso, mais a Conselharía persiste em que isto nom seja assim, fazendo inviável que se podiam realizar atividades normalizadoras durante o primeiro trimestre. Por outro lado, os centros nom saberam até case o final do curso se contam ou nom com ajudas. Assim sucedeu o passado curso, em que a resoluçom se publicou dezasete dias antes do seu remate. E pretendem que pensemos que assim se fomenta o uso da nossa língua? Que atividades se podem programar quando nom se conhece a convocatória das ajudas até o segundo trimestre do curso e nom se sabe se se terá ou nom ajuda econômica, nem a sua quantia até que o curso remata? Como se pode interpretar isto se nom é como desleixo e desproteçom da nossa língua por parte de quem tem a responsabilidade maior de promove-la?
Desde a chegada do PP á Junta de Galiza, a partida destinada ás ajudas aos equipas de normalizaçom descendeu em picado. Na ordem publicada esta sexta-feira, a Conselharía mantém a reduçom de meio milhom de euros que vem aplicando a esta partida desde o curso 2011-12, fronte aos 800.000 € que se lhe asignarom aos centros nos cursos 2009-2010 e 2010-2011. A Conselharía volve reduzir a partida orçamentária para este curso a 300.000 €, unha reduçom do 62,5% (unha reduçom que para os centros privados foi inferior, do 55,4%).
Projetos de innovaçom em normalizaçom linguística
A sexta-feira também se fixo pública a convocatória dos projetos de innovaçom em dinamizaçom linguística, umha vez mais sem convoca-la no DOG como tem reclamado a CIG-Ensino. Umha convocatória para a que remata o prazo de presentaçom num mês, a contar desde o 9 de fevereiro em que se publicou na web da Conselharía.
Também neste apartado, a CIG-Ensino tem que denunciar a falta de apoio da Conselharía á nossa língua, pois mantém a reduçom do numero de projetos premiados, umha vez mais cinco, em lugar dos dez convocados em 2008, ou os sete de 2009, e a reduçom do orçamento destinado, que neste curso tampouco superará os 10.000 €, quantidade que, desde a chegada do PP á Junta de Galiza se reduziu case um 65%.
Fronte à irresponsabilidade e aos recortes da Conselharía de Educaçom, a CIG-Ensino reclama:
Que se incrementem as ajudas para fazer real e possível a promoçom da língua galega. Que estas convocatórias se publiquem no mesmo mês em que se inicia o curso escolar e que no caso dos projeto de innovaçom também se publiquem no DOG.Que a resoluçom das ajudas aos equipas se realice no primeiro trimestre do curso.Que as notificaçons relativas ás convocatórias, puntuaçons e resoluçons se notifiquem de maneira efetiva aos equipas diretivas dos centros e aos equipas de normalizaçom, tendo constancia de que forom recebidas evitando o sucedido em convocatórias anteriores. Que na comissom qualificadora dos projetos de innovaçom participe o professorado integrante dos equipas e que na comisión qualificadora das ajudas se incremente a sua presença, nomeando-o por sorteio. É inadmissível que a decissons sobre as ajudas e os projetos recaia sobre pessoal da própria Conselharía e o professorado apenas tenha opiniom nestas decissons.
A CIG-Ensino esige do Conselheiro de Educaçom que atenda as demandas anteriores e que tenha unha atitude responsável e realmente comprometida côa nossa língua. Que abandone as ladaínhas coas que adoito responde quando lhe sinalamos a sua obsessom contra a nossa língua, obsessom que se traduze e objetiviça nestes recortes continuados contra os equipas de normalizaçom, umha vez mais contra o professorado mais sensível e implicado coa necessidade de promover o nosso idioma entre as mais novas e os mais novos.