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Logo AGIRGaliza - AGIR - Já vai quase década e meia desde que a nossa organizaçom começou nesta larga andaina que é a luita por um ensino digno; um ensino galego, público, nom patriarcal, democrático e de qualidade. Um largo período de tempo, no que luitamos com constáncia pola Galiza, o socialismo e o feminismo; mas agora atopamo-nos num momento verdadeiramente repressivo e de retrocesso voraz dos nossos direitos.


Um retrocesso que se plasma no desmantelamento total do nosso ensino levando-o à mais dura comercializaçom e elitizaçom, dando mais peso e subvençons no sistema educativo a entidades externas privadas, agudizando os ataques contra o nosso idioma, cultura e naçom, e premiando a aqueles centros que segregam por sexo, aumentando a influência e poder do patriarcado até limites insuspeitados.

Cada vez, os direitos d@s estudantes e a qualidade do nosso ensino vam a menos, sofrem mais e mais ataques por parte do Estado espanhol, do Capitalismo e o Patriarcado; ataques que levam a converter a nossa educaçom num mero instrumento de criaçom de mao de obra barata, que reproduza fielmente as relaçons sociais e de produçom que nos venhem já desenhadas.

O estudantado atopa-se com mais travas para aceder ao ensino superior, e as e os estudantes revolucionári@s nom estamos dispost@s a aceitar esta situaçom. Queremos mudá-lo todo, queremos estudar livres de toda carga ideológica que o fascismo de estado deixa nos currículums ocultos, mas também de maneira totalmente gratuita e na nossa língua. Por isto é momento de organizar-se e agir com mais força e decissom que nunca, sendo a auto-organizaçom do estudantado a única forma viável de luita para acadar resultados, e combater com eficácia o sistema capitalista desde a base do seu aparelho: a educaçom. Conquistando os nossos direitos como estudantes.

Os nossos direitos a umha educaçom galega e em galego, na que se respeite a nossa realidade nacional, social e cultural. Hoje, a nossa língua e cultura som relegadas à mínima expressom e infravalorizada no ensino, como em todos os ámbitos de prestígio na Galiza. Bom reflexo disto som os últimos dados aparecidos sobre o uso do nosso idioma, onde que por primeira vez @s galego-falantes som menos da metade da populaçom, sendo 57% em 2001 e 45% no momento atual, assim como o inquérito que sinala que só o 25% d@s menores de 14 anos falam a língua própria. Este retrocesso crítico esclarece ainda mais a necessidade dum ensino integramente galego e em galego.

O nosso direito a estudar de maneira totalmente gratuita, dentro dum ensino de caráter popular para @s filh@s do povo trabalhador, onde nom intervenham interesses económicos externos, convertendo os centros educativos num negócio que tenha que dar ganancias a empresas privadas, que já nos tenhem demonstrado o seu nulo interesse pola formaçom da juventude. Um ensino onde estejamos livres das medidas ultra-liberais que desde Madrid nos impom Rajói e na Galiza Feijó: aumento das taxas universitárias, recortes nas bolsas académicas, reduçom progressiva das vagas nos comedores públicos, etc.; um ensino pensando no estudantado das camadas populares do nosso País.

Direito a sermos educad@s em igualdade mediante mecanismos que eliminem o patriarcado das nossas escolas e temários, entendendo que é nos primeiros estádios do ensino atual onde esta ideologia de opressom das mulheres se introduze e reproduze com maior força nas nossas mentes, já desde crianças; eliminando a defesa e ajudas do sistema e do governo espanhol aos centros sexistas, mas também aplicando medidas punitivas ao professorado que utilize o machismo nas aulas. Expulsando do sistema educativo a presença da religiom e das doutrinas de bases patriarcais e reacionárias. Polo direito a umha educaçom na que se defendam os nossos direitos sexuais e reprodutivos como princípio fundamental dumha sociedade sem opressom de género.

Direito a estudar num sistema educativo de qualidade, no que o fim deste nom seja criar mao de obra barata e para servir aos grandes poderes empresariais e económicos, senom formar @s jovens desde um ponto de vista científico, onde a co-educaçom seja um dos piares básicos do nosso desenvolvimento escolar. Com todos os meios necessários para criar um ensino digno. Reduzindo o número de alun@s por aula e com infraestruturas adequadas.

Também, polo nosso direito a participar do sistema educativo de forma ativa, e nom ser simples observadoras/es, sem voz nem voto a olhos das instituiçons académicas. Sendo o sistema educativo um sistema democrático, no que tenhamos capacidade de decissom nos temas que nos atingem, tanto na secundária quanto na formaçom superior.

Por todo isto, para luitar polos nossos direitos temos que fazê-lo desde o coletivo, desde a força que nos da estar organizad@s e avançar na construçom do ensino do futuro, um ensino galego, público, nom patriarcal, democrático e de qualidade.

Organiza-te com o estudantado da esquerda independentista!

LUITA POLOS TEUS DIREITOS !

 


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