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paremospoliticassexterminioGaliza - Diário Liberdade - O próximo domingo 16 de novembro partirá às 12h00 da Alameda de Compostela umha manifestaçom nacional unitária sob a legenda "Paremos as políticas de extermínio da nossa língua". Convocada por A Gentalha do Pichel, Causa Galiza, Ceivar, Nós-Unidade Popular, Isca!, Que voltem para a casa e Xeira, a mobilizaçom tem um duplo objetivo: denunciar as políticas linguísticas que pretendem extinguir o nosso idioma e mostrar solidariedade com as 6 pessoas condenadas por se terem manifestado em defesa da língua em 2009. Reproduzimos a continuaçom o comunicado feito público polas organizaçons convocantes.


"Pola desativaçom das políticas institucionais desenhadas para exterminar o nosso idioma"

Em 2009, quando regia a administraçom autonómica o bipartido PSOE-BNG e se iniciavam certas medidas institucionais de apoio ao Galego, a organizaçom extremista Galicia Bilingüe convocou umha mobilizaçom apoiada por toda a extrema direita política e mediática para paralisar qualquer política ativa de normalizaçom e favorecer o retorno do PP à Junta da Galiza.

A mobilizaçom espanholista foi contestada por dezenas de pessoas que se concentrárom frente à Alameda de Compostela, sendo identificadas e agredidas pola Polícia espanhola, que era alentada por seguidores de Galicia Bilingüe. Produzírom-se detençons, cargas, ingressos hospitalares e a impossibilidade de os setores sociais favoráveis à língua deste país exercerem o seu direito de manifestaçom. Mais umha vez, os antidisturbios encargárom-se de impedi-lo a porraços e pelotadas.

Aquel conflito rematou nos julgados, processando-se 10 pessoas para as que se solicitárom 45 anos de prisom e importantes sançons económicas. Finalmente, seis fôrom condenadas a onze anos de cárcere num juízo que suscitou a solidariedade de todos os agentes sociais, sindicais e políticos do país e as petiçons mediáticas de fortes condenas polo Delegado del Gobierno de España Samuel Juárez.

A sentença do juízo que nas redes sociais se chamou ‪#‎8f45anos‬ é paradoxal: quando o IGE anuncia que, por primeira vez na história da Galiza, os galegos e galegas que temos a língua do país como primeira somos já menos de 50% da populaçom e a transmissom intergeracional normalizada é incerta, quando se incumprem as raquíticas iniciativas legais favoráveis ao Galego e se legisla ativamente contra a nossa língua, quem remata no banco dos acusados, e condenadas, som independentistas que denunciam este extermínio planificado.

As associaçons, entidades e organizaçons abaixo assinadas, chamamos a sociedade galega a se mobilizar no próximo dia 16 pola absoluçom das seis pessoas condenadas a prisom e para exigir umha viragem radical nas políticas lingüísticas planificadas e executadas pola administraçom galega e espanhola para conquistar o seu histórico objetivo de substituir definitivamente o Galego polo espanhol e a nossa extinçom como povo.

Defender o nosso idioma é também defender as pessoas perseguidas e sancionadas por reivindicá-lo. Nunca renunciaremos à nossa língua."


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