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141014 galego offGaliza - Diário Liberdade - A publicaçom dos dados de uso do idioma da Galiza, correspondentes a 2011, confirma a tendência lingüicida das últimas décadas, implementada polo poder político espanhol com grande êxito.


Tomando como referência a última década, a perda de galegofalantes acelerou-se, ficando essa fatia reduzida, pola primeira vez na história da Galiza, a umha minoria em termos absolutos.

Até há pouco, a populaçom envelhecida galega, representante da que ao longo de toda a história do nosso país mantivo o galego como língua muito maioritária, permitia falar de umha maioria social galegofalante, mesmo sabendo-se que nas idades mais baixas descia também a percentagem. Era só questom de tempo que essa tendência se impugesse em termos absolutos... e já aconteceu.

Foto: Manuel Fraga, Emilio Pérez Tourinho, Alberto Núñez Feijó, Fernando González Laje e Gerardo Fernández Alvor, os cinco presidentes autonómicos, os cinco máximos responsáveis polo lingüicídio em curso na Galiza, renegados da identidade lingüística do nosso povo.

Concretamente, passamos de 57% de populaçom falante "habitual" de galego para 44%. É esse o segmento, já minoritário, de povo galego que mantém umha fidelidade suficiente ao galego, usando-o de maneira mioritaria e habitual. O resto, com diferentes matizes, sucumbiu à imposiçom política, institucional, económica e cultural do espanhol, abandonando ou relegando o galego para um uso subordinado, secundário ou nulo.

Na tendência implacável de instalaçom do espanhol na nossa terra, a percentagem "bilíngüe" que alterna as duas línguas, como tránsito para a hegemonia da socialmente dominante, fica maior do que há 10 anos, como era esperável. Passou-se de 30% de uso "às vezes" para 45%, enquanto quem nunca usa o galego se reduziu em só dous pontos, de 13% para 11% (apesar de ser supostamente esse o objetivo do bilingüismo oficial mediante a promoçom institucional do galego).

A morte das geraçons de galegofalantes maoritários/as dá passagem aos grupos de idade mais nova, nos quais o espanhol é claramente hegemónico. Podemos comprovar isto cidade por cidade, concelho por concelho, comarca por comarca. Porém, convidamos quem quiger fazê-lo a aceder diretamente aos dados revelados nestes dias polo Instituto Galego de Estatística.

O êxito da política lingüicida do PP, apoiada polo PSOE e escassamente contrariada polos governos alternativos que tem havido ao longo do período autonómico, fica demonstrado no comunicado em que a direita espanhola governante na Autonomia galega manifesta a sua satisfaçom polas tendências em curso. Estám a conseguir impor o espanhol a umha velocidade nunca antes verificada. Nem durante o franquismo.

A contundência dos dados vem confirmar a que objetivos tem servido o conjunto da arquitetura político-institucional levantada polo Estado espanhol na Galiza durante os últimos 35 anos: para liquidar ou, no mínimo, reduzir à mínima expressom o principal sinal de identidade do povo galego que, por sua vez, se tem mostrado totalmente incapaz de inverter tam letais tendências.


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