Desde AGIR vimos denunciando nos últimos anos este tipo de atos militaristas organizados pola Universidade Pública e as Forças Armadas Espanholas nos que a sua assistência é promocionada mediante a obtençom de créditos de livre configuraçom. Neste caso concreto a USC compromete-se à realizaçom dum seminário permanente que contará com um reconhecimento académico de 5 créditos, um curso que se reconhecerá com 3 créditos e outras atividades extra-ordinárias que se reconheceram com 1 crédito.
Mas isto nom é o pior, a USC também se compromete, segundo se recolhe no BOE, a financiar estas atividades com o ingressos gerados polo cobro das taxas. Enquanto às e aos estudantes nos sobem o preço da matrícula, dificultando a nosso acesso ou continuaçom dos estudos, a Reitoria dedica parte destes fundos à promoçom de atividades que nada tenhem que ver com a melhora da oferta educativa e que só procuram a promoçom das instituçons militares e o seu lavado de imagem.
Nom esqueçamos que na Galiza sofremos agudamente as consequências da crise capitalista com um desemprego juvenil que alcança cifras desorbitadas e com milhares de universitárias/os que ao rematar os estudos se vem forçadas a emigrar fugindo da realidade de miséria laboral que assola o nosso país. E é justo neste contexto desolador para o estudantado galego, que a USC aceita ir de maos dadas com o militarismo e imperialismo espanhol para promover como saída laboral a integraçom num exército machista, homófobo, racista, cúmplice do imperialismo ocidental e garante do domínio do Estado espanhol sobre as naçons oprimidas.
Desde AGIR rejeitamos a presença das forças militares espanholas na nossa Universidade assim como o intento de militarizaçom da juventude com menos recursos económicos que vem no exército umha saída laboral. Assim, exigimos à USC a cancelaçom deste ofensivo acordo e apelamo-la a destinar o dinheiro destas atividades a ajudar no pago das taxas das pessoas com mais dificuldades económicas.