O estudo do Cartafol prefere considerar galego e português línguas diferenciadas no seu estudo, o que deixa o galego como última das línguas utilizadas na elaboraçom de teses com presença significativa. Fica nos 7%, face ao português, que atinge os 8%. Umha análise que parece desconsiderar o estranho facto de umha "língua estrangeira" diferente do inglês ficar acima do próprio galego no ranking de idiomas académicos no referente à elaboraçom de teses de doutoramento na USC.
O espanhol reafirma hegemonia
Como principal conclusom, continua a confirmar-se a esmagadora presença do espanhol como língua dominante imposta no sistema educativo e socioeconómico galego. De facto, 64% das teses fôrom realizadas no idioma do Estado, esse que o espanholismo via "em risco" no nosso país até que o PP recuperou a maioria absoluta no Parlamento autónomo e no governo espanhol.
A realidade é que o espanhol mantém as posiçons hegemónicas de sempre no ámbito académico superior, seguido polo inglês, com 20%, o que pode fazer sentido ao ser o idioma maioritário na investigaçom a nível internacional.
No entanto, dá nas vistas o reduzido número de teses apresentadas em galego isolacionista: unicamente 13 de 293 apresentadas em 2013.
Visto com perspetiva histórica e desde 2009, o galego isolacionista perde presença, tendo chegado a ultrapassar os 10% entre 2009 e 2011, enquanto a forma reintegracionista do galego sobe, apesar da sua absoluta ausência no ensino obrigatório público galego. Um aumento que nom consegue compensar a queda do galego isolacionista. Somadas, as teses redigidas nalgumha forma de galego (isolacionista ou reintegracionista), atingem os 15%, abaixo do inglês e do espanhol.
A análise do Cartafol sobre o estudo que referimos pode ser lida aqui.