Os insultos e denúncias do conhecido coletivo ultra respondem nada menos que à publicaçom de um folheto impresso por parte do Conservatório onde Isabel Rei leciona, na nossa cidade, redigidos na ortografia patrimonial galega.
Com sanha e sectarismo inusitados, Galicia Bilingüe critica a promoçom de atividades musicais na nossa língua e com a nossa ortografia, reclamando, em espanhol que "se respete o galego normativo da RAG".
Para além do despropósito de aparecer agora Galicia Bilingüe como defensora, num escrito redigido em espanhol, do "galego normativo", NÓS-Unidade Popular alerta contra a intençom desse coletivo extremista de iniciar umha caça às bruxas contra quem defende, com total legitimidade e coerência, a inserçom do nosso idioma no seu ámbito cultural próprio: o galego-luso-brasileiro.
Concretamente, a trabalhadora do ensino público galego apontada e denunciada polos ultras pró-espanhol no escrito que referimos, Isabel Rei, é vítima de umha agressom que pretende pôr em risco as suas liberdades fundamentais através de umha perseguiçom ideológica e delaçom dirigida por umha outra docente, a ultra Gloria Lago, conhecida polo seu visceral ódio contra o nosso país e a nossa língua.
A esquerda independentista galega manifesta o seu total apoio à trabalhadora Isabel Rei e apela ao tecido social galego para se manter alerta perante qualquer eventual repressom laboral derivada do paranoico e supremacista projeto nacional espanhol imposto a ferro e fogo na Galiza.
Compostela, Galiza, 9 de abril de 2014