"Todos os países que têm o crioulo de base lexical portuguesa devem fazer parte da Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa [CPLP] porque têm a língua que é nossa e têm uma outra língua que vêm do encontro da língua portuguesa com outras línguas. Isso aumenta a comunidade. Você tem Macau, tem o Curaçao, que fala o mesmo crioulo que nós [Cabo Verde]. Então o Curaçao não faz parte da CPLP? Deveria fazer parte. Assim como a Galiza."

Essas foram as palavras de Mário Lúcio Sousa à Rádio ONU. O Ministro de Cultura caboverdiano acrescentou, durante a sua participação no Encontro de Alto Nível sobre Cultura e Desenvolvimento, que "são reflexões que a economia criativa vai obrigar porque com o desaparecimento dos terrritórios para espaços virtuais vão surgir novos espaços intangíveis".

Participação da Galiza em fóruns lusófonos

Atualmente a Galiza é candidata à entrada na CPLP e um dos 11 países com status de 'observadores associados'. Nove dos outros dez países nessa situação contam com estado própio. Organismos galegos de diferente tipo, como o sindicato CIG ou a Academia Galega da Língua Portuguesa estão reconhecidos nos fóruns setoriais que juntam os países de fala galego-portuguesa de todo o mundo.