Isto é resultado da estrategia de demantelamento que o governo neoliberal do Partido Popular aplica contra a Universidade Pública, e que já aniquilou a autonomia universitária; assim como as posturas timoratas do conjunto do "establishment" universitário.
2º- Perante isto o estudantado organizado em assembleias abertas nos distintos campus da USC decidiu organizar umhas jornadas de luitas para os dias 18 e 19 desde mês de dezembro. Estas jornadas começárom com um encerro na Reitoria da universidade compostelana, da qual participárom desde o primeiro momento militantes da nossa organizaçom, para rematar com umha mobilizaçom ante as portas do Claustro Universitário a celebrar o dia 19 na Faculdade de Medicina, à qual se somarom nesse momento outras organizaçons estudantis. Esta mobilizaçom ocupou o próprio espaço onde se celebrava a reuniom deste organismo, impedindo a celebraçom do mesmo por considerá-lo um ámbito de decisom baleiro de conteúdo, e onde se ia cenificar um paripé que nom solventaria os graves problemas que se enfrenta o ensino público.
3º- O estudantado, junto com outros coletivos da USC em luita -PAS e investigadores em precário, fundamentalmente-, viu-se obrigado a impedir a celebraçom do Claustro nom para mudar um reitor por outro, senom para exigir umha mudança radical no modelo de universidade e na relaçom desta com a sociedade na que se enquadra. É necessário umha verdadeira reforma universitária, que ponha o ensino superior ao serviço do povo e onde o conceito "sociedade" se deixe de referir ao patronato para passar a ser sinónimo da populaçom desempregada, da juventude sem expetativas laborais ou dos milhares de familiares incapazes da pagar umhas taxas académicas, ou seja, o conjunto do povo trabalhador galego.
4º- Violência é impedir ao povo trabalhador aceder ao ensino superior ou celebrar reunions de organismos supostamente democráticos em salas encerradas com segurança privada. Abrir o Claustro ao estudantado é democracia. A militancia de AGIR seguirá luitando por isto, acompanhada seguramente de outros centos de ativistas, independentemente de quem componha a equipa de governo que tente aforcar-nos.
Foto: Agir