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palavras2Galiza - PGL - [Valentim R. Fagim] Olá, como está a avó? Está bem, só se queixava de que tinha... como era que dizia?... umha palavra rara das que usa ela... bom, que lhe picava.Comichom. Ah, sim, comichom.


Esta conversa decorreu na Galiza e, com milhares de variantes, acontece todos os dias. Vem a evidenciar um dos sintomas da fraqueza social da nossa língua: as palavras que som diferentes que em castelhano sofrem erosom e desaparecem. A estratégia diferencialista implementada a partir das instituiçons parece nom ter tido muito sucesso em reverter esta situaçom. De resto, nom admira, os vimes som os que som.

Na cidade da Corunha, recentemente, umhas moças iam a cantar a viva voz: Nossa, nossa, Assim você me mata. Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego. Delícia, delícia. Assim você me mata. Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego. Depois faziam comentários na sua língua pessoal, o castelhano.

Saberiam que Pegar quer dizer Apanhar e nom Bater? Sei lá, mas se tivessem curiosidade, e pegassem num dicionário, poderiam comunicar com a avó que tinha comichom.

Opiniom publicada originalmente no n.º 112 do Novas da Galiza, na secçom Língua Nacional.


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