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Associated Gold Mine Kalgoorlie 1951Galiza - Diário Liberdade - José Fernández Nieto (Silvano) poderá reformar-se e cobrar umha pensom pública desde os 50 anos. Foi entre 2008 e 2009, quando já era empresário de sucesso.


Foto no Domínio Público - Um mineiro (de verdade).

José Fernández Nieto complementa duas ocupaçons: a de empresário (diretivo, acionista ou apoderado de mais de vinte empresas na comarca do Berzo, do clube de futebol Sociedade Desportiva Ponferradina e diretivo da Federación Española de Futbol) e a de mineiro.

Isso, polo menos, é o que diz o registo da sua vida laboral na Segurança Social. Por acaso ou nom, o facto de ter cotizado como mineiro durante o período de um ano, permitir-lhe-á reformar-se e viver com umha pensom pública paga polo Ministério espanhol da Indústria e, portanto, polas subditas e subditos do Reino da Espanha, a partir dos 50 anos.

Isso é graças a que aos trabalhos muito perigosos que se desenvolvem no interior da mina aplica-se um coeficiente que permite reduzir o tempo cotizado para obter umha pensom de reforma.

Entre os anos 2008 e 2009 Fernández Nieto terá picado carvom nas minas da firma Uminsa - que, por outro lado, está sediada em Madrid apesar de explorar os recursos naturais da Galiza, entre outros países vizinhos. Aliás, terá feito com grande esforço e dedicaçom. Só assim se entende que se tenha inscrito na mais dura de quantas categorias existem no regime de cotizaçom mineiro. Vale dizer que essa é, naturalmente, a categoria que mais reduz o tempo de cotizaçom necessário para poder reformar-se com umha pensom pública.

Retranca

Para quem ainda duvidar da galeguidade do Berzo, basta ouvir as justificaçons dadas polo empresário nascido no Toural dos Vaus, que só se podem classificar como pura retranca, carater definidor do humor do Povo Galego. Segundo ele, em efeito, terá trabalhado na mina durante um ano, combinando dita atividade com a direçom de dúzias de empresas. Adiantou, ainda, que a sua mulher Montserrat Aro também poderá desfrutar de umha reforma adiantada, ao ter trabalhado como topógrafa dentro da mina. Suspeitamos que também tenha sido por um período curto.

Nom é um caso isolado

Segundo revelaçons similares feitas na media comercial recentemente, o caso do capitalista Fernández nom é único. Assim o também empresário da mineraçom, José Antonio Lamelas Pombriego, e membros da sua família estarám entrando às minas berzianas. Isso vai-lhes permitir, naturalmente, um tranquilo descanso antecipado.

Aos 50 anos para o empresariado, aos 67 para as e os trabalhadores

O aparente caso de fraude - a falta, claro, de que se confirme com total certeza que Fernández nom picou carvom na mina (!) - é tam lamentável quanto inacreditável a imagem do empresário com um capacete e umha picareta a 200 metros sob a terra.

Demonstra, ainda, como as contínuas demandas do empresariado (nom apenas galego, mas internacional) para, entre outras cousas, aumentar a idade mínima de reforma só som aplicáveis em umha direçom: a que aponta diretamente contra a classe trabalhadora.

Umha cousa tem de bom: quando estejamos trabalhando esse tempo 'extra' até os 67 anos, saberemos colocar nome e apelidos às 'pessoas' que estám a cobrar a pensom que nos corresponderia. Neste caso, José Fernández Nieto, 'Silvano'.


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