A economia cresceu 0,3% no segundo trimestre do ano, encadeando quatro trimestres consecutivos de crescimento. ‘’A economia galega consolida o seu crescimento’’ afirmou quinta-feira a Junta da Galiza num comunicado oficial. A seguir, um regueiro de cifras e dados: décimas de PIBs, series históricas, percentagens de crescimento, trimestres em perspectiva, decimais... Mas nom houvo no comunicado oficial nengumha cifra nem referência para a ‘face oculta’ do crescimento económico.
10,8 por cento das pessoas menores de idade moram em lares onde ninguém tem emprego. Um em cada dez crianças e adolescentes (0-17 anos) habitam casas onde nengumha das pessoas com as que vivem tem emprego. Som cifras do Instituto Galego de Estatística (IGE). A percentagem corresponde ao exercício 2013 e é ligeiramente inferior à do ano anterior (12,2% de menores nessa situaçom). Em 2009 eram 7,5 por cento.
Recorde
Esta realidade dá-se num contexto em que a taxa de desemprego de longa duraçom, quer dizer, a percentagem de populaçom ativa que estivo desempregada um mínimo de 12 meses, bate recordes na Galiza. É de 11,1 por cento. Duplica a taxa europeia (está em 5,1 por cento). E é muito superior à taxa da Galiza há quatro anos (3,3%).
Passamos de ter no país 71.800 lares com todos os membros no desemprego (2011) a ter 93.700 (julho de 2014), 22.000 mais em apenas 32 meses. A cada mês, 687 lares passavam a alargar a lista de quem nom tem empregado ningum dos seus membros. Som, segundo os dados do proprio INE, 118.100 as pessoas no desemprego na Galiza que já nom recebem nengum tipo de ajuda, 42% das pessoas desempregadas.