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crespoGaliza - Diário Liberdade - A localmente famosa 'Construcciones Crespo' entrou oficialmente em falência no passado Fevereiro. Desde então, os operários reivindicam uma solução à sua situação, pois 90 pessoas estão em risco de perderem o seu emprego.


Esta empresa familiar é uma das principais e mais antigas no sector da construção na comarca, mas foi declarada em liquidação pelos seus responsáveis sem aviso nem – aparentemente – motivo prévio. Crespo foi uma das empresas beneficiadas na época da inflacionada expansão do sector da construção, e teria visto os seus lucros reduzidos nos últimos tempos.

Jaquim Agulha, representante do sindicato CIG, disse que "em princípio as dificuldades são não poder pagar aos fornecedores". Em Fevereiro, Agulha ainda comentava que naquela altura a empresa não tinha planos de despedimento e contava com suficientes encomendas de trabalho, com o qual não havia motivo real para a paralisarão das actividades.

Contudo, a empresa continuou com os seus planos iniciais de encerramento total. O conflito tem sido caracterizado pela escassa vontade de diálogo por parte dos seus representantes e mínimas declarações públicas.

Os trabalhadores têm desde então realizado todo tipo de protestos e exigido uma solução dialogada, entendendo que a empresa é economicamente viável. Há poucos dias um grupo de trabalhadores ocupou brevemente a sede administrativa do governo galego na cidade e celebraram diferentes concentrações às portas dos escritórios da empresa.

Solicitou-se a demissão do delegado territorial do governo, José Manuel Cores Touris, pela sua "inibição e incompetência" perante a progresiva desaparição de empresas na comarca. Igualmente, os trabalhadores e o sindicato CIG têm solicitado a demissão dos gestores da empresa, por considera-los incompetentes.

No protesto de ontem (29) berrou-se "Ramírez demissão" (em referência ao presidente da empresa Ángel Ramírez González), e ironizava-se sobre o ridículo de ter sido recentemente premiado como 'empresário modelo'.

As seguintes ações programadas são uma série de reuniões com a empresa – finalmente forçadas pela luta sindical – e, chegado o momento, uma greve indefinida, efetiva "quando for conveniente".


Com Faro de Vigo, Ponte Vedra Viva e Diário de Ponte Vedra.


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