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2014 1demaioGaliza - Diário Liberdade - Com convocatórias separadas entre a central galega CIG, as sucursais espanholas CCOO-UGT e o chamado "sindicalismo alternativo", muitas cidades da Galiza tivérom manifestaçons bastante participativas.


Foto 1: Vista parcial da manifestaçom da CIG em Ferrol (Susete) / Foto 2: Manifestaçom da CIG em Vigo (CIG).

Das dezenas de manifestaçons registadas, a maior voltou a ser a da CIG em Vigo, a principal cidade industrial galega, com participaçom de trabalhadoras, trabalhadores e a esquerda social soberanista.

A denúncia central nas diversas convocatórias foi para as políticas neoliberais impostas polos diferentes governos, que prolongam a crise, o desemprego e a precariedade até níveis impensáveis há poucos anos. Também para a falta de soberania que impede a Galiza de desenvolver as políticas necessárias para favorecer a sua maioria social, atualmente oprimida pola dependência de Espanha.

Porém, tampouco estivo ausente a denúncia da violência machista, que ontem mesmo provocou mais umha morte na Corunha. No fim de algumhas mobilizaçons lembrou-se a convocatória de concentraçons amanhá, dia 2, contra o machismo e as políticas que nos últimos anos venhem reforçando as suas estruturas na sociedade galega.

Em plena pré-campanha das Eleiçons europeias, as candidaturas da esquerda reformista participantes no Parlamento autónomo da Galiza aproveitárom para difundir as suas e os seus candidatos, junto aos dirigentes mais mediáticos. Foi o caso de Xosé Manuel Beiras, de AGE, que participou em duas manifestaçons em Vigo (a da CIG e a da CUT-CGT), junto à candidata Lídia Senra. O BNG, por seu turno, contou com a presença do dirigente camponês José Bové em apoio à sua candidatura, encabeçada por Ana Miranda.

Simbologias enfrentadas

Inclusive o PSOE participou nas mobilizaçons de CCOO-UGT, tal como IU, em marchas que figérom questom de espalhar a bandeira espanhola na versom da II República. Um especial esforço espanholizador foi realizado polo PCE em Lugo, onde despregou umha bandeira espanhola de grandes dimensons na muralha romana da cidade.

Ao invés, poucas bandeiras galegas pudérom ser vistas nas manifestaçons do sindicalismo pró-espanhol, sendo sim dominantes nas da CIG. Galegas, espanholas e anarquistas nas convocatórias da CUT, CNT, CGT, STEG e outras centrais minoritárias, em funçom das cidades e da combinaçom de formaçons convocantes.

Dentre as forças políticas extra-parlamentares, NÓS-UP foi a que tivo maior presença, com destaque para Vigo, Ferrol, Corunha, Compostela e Ponte Vedra, junto à entidade juvenil independentista BRIGA.

Faixas de CEIVAR lembrando a reclamaçom de liberdade para os presos independentistas também fôrom visíveis em diferentes manifestaçons deste 1º de Maio, principalmente em Compostela, com umha de grandes dimensons. Já Causa Galiza participou com faixa própria em Vigo, enquanto outras organizaçons sociais e de esquerda marchárom nas diferentes localidades numhas ou outras manifestaçons.

De resto, faixas, cartazes e camisolas alusivas aos numerosos conflitos laborais que inçam o nosso país estivérom também presentes nas manifestaçons de hoje. Denúncias laborais concretas que configuram um panorama de elevada impunidade patronal nas agressons à classe trabalhadora, graças à arquitetura legal configurada polos sucessivos governos ao serviço da minoria burguesa dominante, e à colaboraçom das dirigências burocráticas de sindicatos como UGT ou CCOO.

Muitos milhares participárom nas mobilizaçons na data principal do calendário anual do sindicalismo e da luita operária. Resta agora comprovar que as organizaçons da esquerda sindical, social e política conseguem dar continuidade e maior intensidade à luita da maioria em termos de verdadeira transformaçom social, para além dos limites marcados pola democracia burguesa e espanhola imperante na Galiza.

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