A continuaçom reproduzimos o manifesto que a nossa organizaçom repartirá macizamente nas mobilizaçons de amanhá.
1º de Maio, Dia do internacionalismo Proletário
Greve geral de 48 horas! Por um governo obreiro e popular, patriótico e feminista
Açom anticapitalista Alternativa Socialista
O discurso triunfalista do governo do PP e dos aparelhos de (des)informaçom da burguesia, anunciando o final da crise capitalista e a recuperaçom económica, contrasta com a paulatina deterioraçom das condiçons de vida da classe trabalhadora e do conjunto das camadas populares.
O saldo destes cinco anos de crise sistémica é mui negativo para a imensa maioria social, que padecemos um retrocesso nas nossas condiçons materiais de vida, nos nossos direitos laborais e liberdades fundamentais.
A impercetível mudança de tendência que transmitem os dados estatísticos do regime obedece precisamente à imposiçom de paulatinas reformas laborais que provocárom a perda de direitos, salários e pensons de miséria, precariedade laboral, emigraçom juvenil, pobreza e exclusom social.
Na Galiza, a burguesia espanhola tem logrado até o momento impor o programa neoliberal da troika pola conivência do corrupto e entreguista sindicalismo espanhol e pola ausência de umha estratégia encadeada e permanente de luita do sindicalismo galego.
Neste quinquénio, tem cristalizado umha contraditória desafetaçom popular com a casta cleptocrática que padecemos, à medida que as condiçons de vida e de trabalho retrocedem e se constata a dimensom da corrupçom.
Espanha e o Capital som perfeitamente conscientes da volátil situaçom política e social. Da ilegitimidade de um regime alicerçado nas desigualdades sociais, na opressom nacional e no latrocínio. Por este motivo, arma-se até os dentes, emprega umha brutal repressom policial, intoxica e manipula, impom umha férrea censura e mordaça informativa; implementa um conjunto de reformas do Código Penal e da legislaçom, visando impor o Estado autoritário que leva décadas sonhando o monopartidarismo bicéfalo.
Mas, perante a ofensiva burguesa contra o Trabalho, o proletariado, a classe obreira, a juventude, as mulheres e o conjunto dos setores populares, nom podemos continuar a acreditar na superstiçom da alternáncia eleitoral, nem nas forças políticas eleitoralistas.
A mudança e a transformaçom que a imensa maioria desejamos emanará de um povo organizado, movimentado e em luita, nom de promessas eleitorais e do fetichismo das urnas do capitalismo. A greve geral, o protesto, a ocupaçom das ruas, som as nossas armas. Nengumha das conquistas obreiras de magnitude atingidas em perto de dous séculos de luita, foi fruto da falsa "democracia" burguesa e sim de motins, revoltas, rebelions e revoluçons.
A classe obreira galega tem que ser consciente neste 1º de maio de que o futuro da nossa classe e da nossa Pátria dependerá exclusivamente da nossa capacidade de luita organizada contra o nosso inimigo.
O diálogo social que novamente recuperou CCOO/UGT com o governo de Rajói é umha burla à nossa inteligência e à memória coletiva. Mas tampouco serve submeter e condicionar as luitas populares a estratégias eleitoralistas que só pretendem alterar o mapa institucional a partir de reformas e remendos, sem questionar a essência do sistema. Sem umha prática anticapitalista coerente e conseqüente, sem construirmos coletivamente umha genuína alternativa socialista de libertaçom nacional, estamos condenadas a um futuro de miséria e opressom. De nós depende alterar o roteiro que pretendem impor a UE, Espanha e o Capital.
É necessário pois avançarmos na construçom de espaços unitários e plurais, cujo comum denominador seja um programa rupturista em prol de um processo constituinte galego.
Por um governo obreiro e popular, patriótico e feminista!
Viva a classe obreira!
Viva Galiza ceive, socialista e feminista!