1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (0 Votos)

barreras-vigo-644x362Galiza - Nós-UP - Amplo eco tivo nos meios de comunicaçom burgueses a venda de Barreras a Pemex. Corrérom rios de tinta destacando as virtudes do acordo, dando a entender que com esse facto já se vai superar a crise do naval e que por obra de Deus vam-se criar milhares de postos de trabalho. Ocultando que a realidade é bem distinta.


 

Até o de agora, o único que fijo Pemex foi comprar a maioria das açons de Barreras para apropriar-se da tecnologia, os projetos e a engenharia acumulada durante muitos anos de experiência. Isso é o que quere Pemex e isso é o que conseguiu ao converter-se no maior acionista de Barreras.

Nom estamos falando de carteira de trabalho, nem de contrataçom de novos barcos, nem de futuros postos de trabalho. O que aqui ocorreu foi a venda dum estaleiro galego ao capital mexicano. Isso e só isso.

Podemos afirmar que a situaçom no setor naval da comarca de Vigo  é dramática. Nunca antes o panorama foi tam desolador. Se nom nos organizamos, se nom nos mobilizamos, se nom pelejamos com unhas e dentes, o naval ficará reduzido à mínima expressom.

Nos últimos dias todos estamos a falar da crítica situaçom pola que atravessamos, mas tam rápido como os meios de comunicaçom nos falam de Pemex, as ilusons brotam como um manancial e ficamos surpreendidos polas promessas que nunca se cumprem.

Lembremos que levam com essas promesas mais de dous anos enquanto o proletariado do naval nom tem trabalho nem recursos para levar a família adiante. Nom nos enganemos. Pemex nom vai trazer trabalho a Vigo. A realidade é que o setor naval entrou numha profunda crise da qual lhe vai custar muito sair.

Temos que interiorizar que este sistema nom serve, que já tocou teto, e que o naval forma parte deste sistema podre em que só interessa a acumulaçom de benefícios. O naval é um grao de areia mais, e neste momento converteu-se num lastro para os interesses do Estado espanhol, pois nom entra nos seus planos potencializá-lo. Dam-lhe prioridade a outros setores mais especulativos. Já nos anos oitenta fôrom os primeiros passos para desmontar o setor através da reconversom, mas ante as respostas dos trabalhadores e trabalhadoras mediante a luita na rua, nom se atrevérom  a levar a reconversom ate ás últimas conseqüências. Agora querem dar o tiro de graça.

Se pola nossa parte nom fazemos nada, vam ter o caminho livre para fazer o que lhes venha em gana. Devemos ser conscientes que outro modelo social é possível. Todo depende de se nós queremos ou nom.

Nom permitamos o desmantelamento do tecido industrial de Vigo

O nosso futuro esta na organizaçom e na luita.

Foto: Nós-UP

 


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Publicidade
Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.