Segundo um informe do mercado laboral elaborado polo Servizo de Estudos Asempleo, a partir da análise dos dados do Inquérito de Populaçom Ativa, 63,7% dos moços e moças galegas ficárom no desemprego desde que começou a crise em 2007. 40.100 jovens menores de 25 anos estám ocupados, enquanto que no terceiro trimestre de 2007, ao começo da crise, as jovens ocupadas eram 110.400, o que supom 70.300 a menos.
Infelizmente, os dados referidos ao conjunto dos territórios que conformam a naçom galega som bem piores dos que mostra o inquérito pois haveria que acrescentar a juventude desempregada das comarcas do leste galego (Eu-Návia, Vale do íbias, Berzo, Cabreira e Seabra).
O estudo reflete que a Comunidade Autónoma Galega governada pola direita espanhola destruiu emprego juvenil a um ritmo superior ao do Estado espanhol.
O PP volta a impor a emigraçom do futuro da Galiza
Aliás, o informe destaca que as jovens galegas que procuram ativamente emprego diminuírom "consideravelmente" durante o governo de Feijoo, ficando nuns 40%. Esta informaçom fornece dados concretos sobre a imposiçom da emigraçom a boa parte da juventude galega: "Quatro em cada dez novos menores de 25 anos abandonárom a procura ativa de emprego desde que começou a crise, perante as escassas expectativas do mercado laboral na Galiza", indica Asempleo.
Governo Feijoo bate um novo recorde: 50% da juventude galega sem emprego
Por sua vez o informe assinala que a taxa de desemprego dos galegos e galegas menores de 25 anos atingiua alarmante casa de 48,8%. Também sublinha que a Galiza de Feijoo destrui tanto emprego público, com um descenso de 9,9 por cento ao sumirem 19.600 empregos, como privado no último ano, com 34.200 empregos, 5,3 por cento menos.
Sem soberania nom há políticas de esquerda
A dramática destruiçom de empregos, cortes em serviços sociais, saúde e educaçom unida à alarmante emigraçom em massa da juventude galega volta a trazer à tona o debate soberanista. A Galiza precisa romper com as perigosas dinámicas implementadas no decadente e corrupto Reino de Espanha para fundar umha República Galega que tenha capacidade de dicisom sobre a política económica galega. Hoje mais do que nunca ressurge a palavra de ordem clara e poderosa: Sem soberania nom há esquerda.
