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mocidadegalizaGaliza - Diário Liberdade - Seis em cada dez jovens galegos vivem com a sua mai e pai. Para menores de 25 anos, desemprego cresceu em 34% desde 2011.


A juventude galega sofre mais que outras faixas etárias as consequências da crise do sistema capitalista. Expulsados do seu país por um desemprego que chega a 33% para os e as menores de 34 anos, a emigraçom de galegas e galegos nos últimos anos acaba por ser a única saída para os e as jovens do país

Seis em cada dez galegos/as dentre 18 e 34 anos continuam a morar com o seu pai e mai, perante a impossibilidade de empreender umha vida independente.

Entre 18 e 25 anos de idade a percentagem de emancipaçom é de apenas 11%. Os dados respondem a dous factores: alguns e algumhas moças ainda a estudar e umha taxa de desemprego que atinge a arrepiante cifra de 50%.

Porém, a verdadeira dimensom do drama sai à luz nas faixas entre 25 e 34 anos. Nom há nestas faixas factores tais como estudos universitários que suavizem o número.

Apenas 4 em cada dez jovens dentre 25 e 29 anos conseguem emancipar-se, enquanto para a faixa de 30 a 34 som 3.5 em cada dez os que continuam a residir na casa dos seus progenitores/as.

A vivenda é um luxo praticamente inassumível

Para aquelas e aqueles afortunados jovens que podem trabalhar na Galiza, os desmedidos preços do aluguer e compra e as precárias condiçons laborais som os ingredientes do coquetel que impede que, nem com trabalho, um jovem galego poda emancipar-se.

Assim, enquanto a disponibilidade máxima média que a mocidade poderia dedicar mensamente ao aluguer da sua vivenda é de 347€, o preço médio do aluguer é de cem euros mais. Isso todo à revelia da legislaçom do país vizinho que rege na Galiza, que diz da moradia ser "um direito".

Esses números fazem com que uma moça ou moço galego médio que trabalhe (lembramos que entre os 18 e os 34 anos há umha taxa de desemprego de 33%) tenha que dedicar quatro em cada dez euros que ganha a pagar esse suposto direito.

Um dado frio por trás do qual há frustraçons pessoais, anseios irrealizáveis e semente de revolta.

Foto: Sermos Galiza


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