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010213 csamt telmoGaliza - CSAMT - Assim de contundente denunciou Raúl Palomanes Gonçalves, em nome do CSAMT, a situaçom de indefensom a que estám submetidos Telmo e Miguel no que qualificou como "julgamento farsa".


Hoje de manhá tivo lugar na Galeria Sargadelos de Vigo a conferência de imprensa em que comparecérom Lídia Lago Garcia, trabalhadora reformada do metal e amiga de Telmo, e Raúl como porta-voz do CSAMT.
 
Indignaçom e sofrimento
 
Lídia denunciou a longa lista de ilegalidades, violaçons permanentes da legislaçom, sofridas por Telmo durante a sua detençom diante do seu filho de 11 anos e um amigo deste, o trato vexatório padecido, a criminalizaçom dos meios de comunicaçom e as duas varas de medir que emprega o Estado com os sindicalistas e os magnates, políticos ou membros da família real espanhola, imputados em delitos de corrupçom, evasom fiscal ou saqueios de bancos.
 
Após definir Telmo como um “homem muito forte”, mas também com umha saúde precária pois já padeceu duas crises cardiacas há muitos anos, realizou umha comovedora viagem no tempo reivindicando a sua longa amizade com Telmo, que se retrotai a mais de quatro décadas, a vizinhança compartilhada no mesmo bairro, as luitas obreiras e populares comuns nas que participárom, ou a primeira tomada de contacto com as injustiças quando no cais de Vigo sendo criança observou como se queimavam toneladas de bananas em vez de distribuí-las entre a populaçom mais necessitada.
 
Lídia manifestou a profunda indignaçom das amizades de Telmo com o sofrimento padecido pola sua companheira e filho, as enormes dificuldades económicas que padece para poder visitá-lo a centenares de quilómetros do País e fazer frente os gastos do dia a dia, o tratamento carcelário.
 
Reclamou a sua condiçom de preso político de Telmo, como um luitador incansável na defesa dos interesses do povo trabalhador e um sindicalista exemplar.
 
010213 csamt tA luita obreira nom é delito
 
Raúl enquadrou as detençons de Miguel, 15 de dezembro de 2010, e posteriormente de Telmo, 9 de março de 2011, como umha decisom política do Estado para “escarmentar os setores mais combativos do proletariado do Sul da Galiza como conseqüência do ciclo de exemplares luitas mantidas polo proletariado metalúrgico na segunda metade da primeira década deste século”.
 
Lembrou como o Estado, o patronato e a burguesia decidírom aplicar umha derrota estratégica em 2009 esmagando o setor naval para evitar que a sua luita organizada, combativa e unitária contagia-se outros setores operários.
 
Descreveu como “conjura de canalhas” a assembleia de empresários realizada no Ifevi em maio de 2009 que decidiu evitar qualquer negociaçom com os sindicatos e converter as justas demandas do metal num mero problema de ordem pública.
 
Lembrou que Telmo naquela altura era secretário comarcal da CUT e umha das vozes mais afiadas e conhecidas do sindicalismo combativo.
 
Esmagado o movimento operário era necessário “adoptar umhas medidas exemplarizantes para discipliná-lo, desmobilizá-lo e infundir temor entre o conjunto da classe trabalhadora. Aqui enquadra-se as detençons e posterior prisom de miguel e Telmo”.
 
Raúl manifestou que a estratégia repressiva está “condenada ao fracasso”, pois embora consigam“ganhar tempo, levantar obstáculos, enquanto continuemos padecendo exploraçom, desemprego, miséria, precariedade, a luita obreira, nacional e popular prosseguirá até atingir a vitória”.
 
Vulneraçom de direitos
 
O camarada Raúl denunciou a restriçom e intervençom de comunicaçons, a denegaçom de visitas, a aplicaçom do regime FIES, o linchamento mediático, a dispersom longe do País, as mudanças permanentes de módulos, a criminalizaçom de “dous honestos militantes obreiros”.
 
Julgamento político
 
O porta-voz do CSAMT afirmou que “só razons de índole estritamente políticas permitem explicar porque nom se lhe concede a liberdade condicional a Telmo e se mantivo um ano e 5 meses encarcerado a Miguel”.
Manifestou que a acusaçom “nom se sostém”, que a procuradoria e a guarda civil emprega “provas falsas e tendenciosas”, e que estamos diante de umha montagem policial contra o movimento obreiro.
 
Apelo à solidariedade
 
Finalmente CSAMT informou das concentraçons solidárias convocadas para 5 e 6 de fevereiro diante dos julgados e Vigo, apelando a povo trabalhador a arropuar a ambos militantes obreiros, assim como ao conjunto das organzaçons políticas, sociais e sindicais.
 
A conferência de imprensa finalizou reclamando a imediata liberdade de Telmo, a absolviçom de Miguel e o sobressimento do caso.

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