O comité de empresa denunciou no ínicio de julho problemas com a empresa e a direção. Sindicatos presentes na fábrica denunciam umha “impossibilidade absoluta de negociar” com a companhia, em relaçom à empresa estar “ incumprindo acordos anteriores”; a redução do quadro de pessoal, “o que impossibilita a realização de trabalhos como manutenção, administração e contabilidade”; e a contratação “indevida de empresas externas estrangeiras com condiçons laborais e económicas impossíveis”.
Na sequência desse conflito, trabalhadores e trabalhadoras de Ence em Návia, cuja planta na cidade fronteiriça produz pasta de papel, vam à greve dias 7 e 8 de agosto, de acordo com o resultado da votaçom realizada ontem. Concentrar-se-ám à entrada do centro para visibilizar o seu protesto e combater diretamente as medidas da companhia.
Os enfrentamentos já venhem de atrás. No final de junho, o quadro de pessoal de Ence-Návia denunciava que a empresa se negava a pagar desde abril um prémio por produçom que faz parte da nómina de todas e todos os trabalhadores da fábrica de Návia.
O roubo do prémio acontecia apesar de que, segundo a própria direçom da planta, entre janeiro e abril de 2012 a fábrica naviega produziu quase 7% mais pasta de papel que no mesmo período do ano anterior, chegando a atingir o recorde de produçom num dia só.
Ence tem mais umha planta em Ponte Vedra, também dedicada à fabricaçom de pasta de papel, com importantes consequências negativas para o meio ambiente.
Foto: Nuria M. Reyero - Fábrica da Ence em Návia.