Por nom falarmos da proposta de reforma do sistema de pensons, com a que pretendem que trabalhemos até os 67 anos e que quotizemos 25 anos em lugar dos 15 actuais para "assegurar" um sistema de pensons que supostamente "corre perigo" no futuro.
Devemos acrescentar o aumento de um imposto indirecto como o IVA, decissom que empobrecerá as classes populares mentres se evita umha reforma fiscal que se baseie nos impostos directos aumentando a pressom fiscal sobre os ricos e reduzindo-a entre as rendas mais baixas.
Os recurtes em gastos sociais, algo que na Galiza também favorece a política privatizadora do governo autonómico do PP em ámbitos como a sanidade, o ensino ou os serviços sociais. Mas para manter o exército espanhol participando na invasom e ocupaçom imperialista do Afeganistám, ou no Líbano, também há dinheiro de sobra.
Mentres tanto, sindicatos corruptos e vendidos ao Estado como CCOO e UGT tam só fôrom quem de organizar manifestaçons para cubrir o expediente e aparentar que fam algo em defesa da classe trabalhadora, mas por detrás negociam com o governo espanhol e a CEOE a nova reforma laboral.
Corresponde ao sindicalismo nacional e de classe representado pola CIG emprender este caminho, abandonando as atitudes vacilantes e a dependência política do reformismo autonomista representado polo BNG para fazer converger as múltiplas luitas laborais e sociais que se pruduzem na Galiza numha Greve Geral nacional que para a esquerda independentista é umha necessidade inexcusável neste contexto de constantes agressons da burguesia e de crise do sistema capitalista.
Devemos parar os pés da burguesia e dos seus lacaios e demonstrar que o povo trabalhador galego nom está disposto a tragar com outra reforma laboral que só beneficia a quem provocárom esta crise.
Que os ricos paguem a crise!
Contra a crise capitalista, Independência e Socialismo!
Galiza, 1º de Maio de 2010