Após o desmantelamento prolongado de agro e pesca de baixura, consolida-se também a dependência de economias produtivas alheias, e nom só no sector agro-alimentário. Agora conhecemos, graças a informes do Instituto Energético da Galiza, que a nossa economia precisa, para funcionar, de fontes energéticas afastadas e em maos de poderosas transnacionais.
Em apenas dez anos (2000-2010) a sociedade galega reduziu à metade a sua capacidade de autoabastecimento, com as enormes consequências que tal cousa tem para um horizonte de soberania política. No dia de hoje, apenas o 13% de energia consumida é própria (como é sabido, arredor dum terzo da produzida marcha para Espanha).
As térmicas das Pontes e Meirama passárom de consumir o lignito pardo das nossas minas –processo tremendamente contaminante- para trazê-lo de latitudes foráneas, sobretodo através da importaçom via marítima.
Desta maneira, e à margem do crescente negócio do vento, que cobre umha franja de produçom mínima, a Galiza importa crude e produtos petrolíferos (nuns 57%), gás natural (nuns 13% ) e carvom (nuns 14%).