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rivGaliza - Agora Galiza - Tam só umhas horas após o regime post-franquista ter comemorado o auto-golpe de estado de 23 de fevereiro de 1981, Pedro Sánchez e Albert Rivera assinárom em Madrid um princípio de acordo para investir o secretário geral do PSOE como susbtituto de Mariano Rajói.


A solenidade da assinatura e a maquilhagem retórica que acompanhou a sua apresentaçom pública nom logra ocultar que de momento é um foguete sem pólvora.

Sem contar com o apoio do PP e/ou de Podemos nom passa de umha declaraçom de intençons que volta a deixar bem claro que interesses representam estes dous partidos do regime, e como voltárom a manipular umha boa parte dos seus votantes.

Os 5 pontos do documento apresentado como um pacto para um governo “reformista e de progresso” nom é mais que um pacto para um governo continuista e reacionário, do agrado do grande capital e da troika, e lessivo para a classe trabalhadora e a pervivência da naçom galega.

PSOE e PP blindam a unidade de Espanha negando o direito de autodeterminaçom das naçons oprimidas avançando em medidas assimilacionistas, e reforçam o neoliberalismo satisfazendo assim a voracidade insaciável do patronato facilitando a precariedade laboral e a indefensom do mundo do Trabalho mediante a reduçom das indenizaçons por despedimento.

Nom se derroga a reforma laboral do PP nem a de Zapatero, nem a “lei mordaça”, nem a LOMCE, nem nengumha das medidas involucionistas contra as liberdades e os direitos plasmadas nas contínuas reformas do Código Penal,

Este acordo em definitiva significa mais Espanha e mais neoliberalismo!

A esquerda independentista e socialista galega nada espera de um novo governo espanhol for qual for a sua composiçom final. A imprescindível mudança de política económica está indisoluvelmente ligada à recuperaçom da soberania nacional galega conculcada por Espanha e a adesom ao paradigma socialista.

Sem umha rutura democrática que permita a abertura de um processo constituínte galego nom é possível superarmos a receita da austeridade a que nos tem condenado o capitalismo.

Sem a auto-organizaçom do povo trabalhador, sem luita nos centros de trabalho e nas ruas, sem confrontaçom contra o nosso inimigo de classe e nacional, seguiremos abduzidos polo ilusionismo eleitoral que alimenta o reformismo nacionalista e espanholista, alternativas que nos conduzem inevitavelmente à derrora estratégica.

Apelamos a avançar no reagrupamento da esquerda rebelde e ruturista que acredita na imensa força do povo trabalhador e aposta umha saída revolucionária à crise do regime post-franquista.

Na Pátria, 25 de fevereiro de 2016

Direçom Nacional de Agora Galiza

Foto: El HormigueroTv


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