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311014 paGaliza - NÓS-UP - O pleno do concelho de Ponte Areias vem de aprovar, com os votos de PP, PSOE e ACIP a Ordenança reguladora das ajudas de Emergência Social para que, segúm eles, "poidan ser atendidos todos os vizinhos que se achem numha situaçom de especial necessidade"


Em primeiro lugar dizer que presumir de dotaçom económica de 45.000€ para o 2014, com respeito aos irrisórios 9.000€ do 2013 é mofar-se das pessoas mais afetadas polas decissons políticas e económicas do governo do PP e da Troika. O insuficiente incremento, embora aparentemente importante, resposta unicamente à proximidade das eleiçons municipais de 2015. O salário só de Solla superava em 2011 em 6000€ esses 45.000€.

Em segundo lugar os limites económicos que estipulam para ser beneficiárias destas ajudas é insultante. Umha pessoa, quando nom supere 399,38€. Umha unidade de convivência de 4 membros adultos, quando nom supere 591,08€. A quantia máxima de ingresos pode chegar até 718,88€ se há menores nessa família.

Pensar que umha pessoa que sobrevive com 426€, como muitas perceptoras do subsidio por desemprego, nom atravessa "situaçons de especial necessidade" e polo tanto nom é sujeito de direito de tais ajudas, é viver de costas à realidade social e carecer de sensibilidade.

Em terceiro lugar, a nota informativa fala de 900€ máximos que podem ser outorgados por pessoa física ou unidade familiar e de convivência ao ano. Mas isto nom significa que as pessoas que reunam os requisitos poidam disponher de até 900€ durante o ano para fazer fronte aos gastos de emergencia social como podem ser corte de luz, água, aluguer, hipoteca, fianças, entre outras de similiar analogía. As ajudas de emergência social só podem ser solicitadas umha única vez. Se tes umha emergência de 150€ para pagar umha fatura da luz, e che concedem essa ajuda, nom poderás voltar solicitar durante o ano nemgumha emergência mais.

Em quarto lugar, ao que lhe chamam "Centro de reparto de alimentos", umha das antigas vivendas do CEIP Virgem dos Remédios, nom está adaptado nem reune as condiçons mínimas de higiene. Centos de pessoas fam fileiras para recolher alimentos nom perecedoiros nas sextas feiras; nas sextas feiras que há alimentos, ou nas que está aberto. Nom sempre é assim. Alimentos que venhem do FEGA e dos Fondos Agrícolas Europeios, como esmola, 3 ou 4 vezes ano ano.

Os Serviços Sociais forom configurados como um servizo público do estado do Bem-estar junto coa educaçom e a sanidade. Dizer que: "o concelho de Ponte Areias pom a disposiçom dos mais necessitados as infraestruturas e meios humanos dos Serviços Sociais" é estigmatizar a todas as pessoas que fam usso dos seus direitos.

Na atualidade as pessoas que estam a sofrer de maneira mais extrema as consequências da expulsom do mercado de trabalho, vem vulnerados os seus direitos nos tempos de espera para a resoluçom da Renda de Integraçom Social de Galiza (Risga). A lei marca 3 meses o tempo máximo de aguarda e a realidade fala de milheiros de pessoas que botam até 9 meses sem nemgum tipo de ingresso económico.

Os poderes públicos, desde o governo municipal, tenhem a responsabilidade de proteger a vida de todas estas pessoas porque é o próprio poder da Administraçom Autonómica também em maos do PP, o culpável do colapso nas solicitudes e no recorte e endurecimento dos requisitos para o seu cobro.

De Nos unidade Popular nom pedimos nada ao concelho, nom demandamos mudanças que nom se vam dar porque os seus interesses som precisamente esses. Manter à povoaçom na pobreza e na dependência sistémica, mediante a promoçom da caridade católica e de miseráveis esmolas. De aí sae a mao de obra mais barata que necessita o capital.

De NÓS-Unidade popular chamamos ao conjunto da populaçom, e especialmente a todas aquelas que aguardam com angustia umha resposta por parte das administraçons para a cobertura mínima das suas necessidades materiais, a fazer todo o possível por visibilizar a realidade da exclusom social. Contais com todo o nosso apoio para o que necessiteis.

Quem vivemos o desemprego e a precariedade laboral em carnes próprias nom somos culpáveis da nossa situaçom, nom temos polo que envergonhar. Porém, somos e devemos ser as protagonistas do papel que ocupamos na reinvindicaçom dos nossos direitos, dos de hoje, e dos que queremos conquistar.


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